quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Histórias de 2015

Por vingança vai à morte

Paloma e Diogo eram namorados há muito tempo, quase noivos. A mãe dela apoiava já a dele não.
Paloma algumas noites saía de casa e só voltava às 5 da manhã.
Em um churrasco elas têm uma conversa muito estranha e arrogante:
— Você acha que eu não sei aonde você vai todas essas noites?
—Isso é um segredo meu.
—Não, é um segredo nosso... Sabe por que eu ainda não contei para ele?
—Por que, sogrinha?
—Porque eu não quero magoar meu filho.
Tudo fica em silêncio e depois a sogra sai.
Depois de uns dias, Diogo fica desconfiado de algo e vai olhar o celular da namorada, e descobre que ela é uma prostituta. Ele saiu em fúria. Quando Paloma sai do banho estranha a situação, mas o celular toca. Era sua amiga Kiki, falando que o chefe queria falar com todas. Ela saiu correndo, e quando chegou o chefe era... Diogo. Paloma sai correndo, mas quando chega na porta lá estava ele. Ela volta e se tranca no banheiro, mas quando vira para o lado...
—Acha que vai escapar de mim?
—Me deixa ir, por favor. – diz se ajoelhando.
—Vai, mas eu te acho e você vai pagar- diz ele com um ar sombrio.
Ela foge, e dois meses depois, Diogo recebe uma carta marcando um encontro num motel. Ele vai. Chegando lá ele vê ela com uma faca na mão, dando um sorriso irônico. Ele se apavora, a porta fecha, ele derrama uma lágrima e ela vai até ele...
Leonan Servilha
Uma aventura na viagem

Era uma tardezinha, eu estava em minha casa. Estava de férias e minhas amigas vieram me convidar para ir viajar com elas, e eu decidi ir com elas para uma cidade que o pai de uma delas morava. No dia seguinte preparei tudo o que ia levar e, minutos depois, elas vieram me buscar. Me despedi da minha mãe e do meu pai e fui.
A cidade era longe, já estava escurecendo e não tínhamos chegado, eu já estava preocupada. De repente o carro parou de funcionar e o pai de uma de minhas amigas falou que a gasolina havia acabado e teria que esperar o dia seguinte para pedir que alguém ajudasse. Tínhamos que dormir ali. Eu estava com medo porque a estrada era muito escura. O pai da minha amiga estava dormindo quando elas decidiram dar uma volta na trilha que tinha lá perto.
E então fomos, eu com muito medo de ir, mas fui. A trilha dava muito medo, era escura demais e um pouco longe da onde estávamos. Minhas amigas não estavam com medo e seguimos em frente. Quando já estávamos chegando no fim da trilha, escutamos um barulho de passos andando e folhas que se mexiam. Eu e elas ficamos com muito medo e avistamos um homem muito estranho, todo sujo, roupa toda rasgada. A gente ficou parada no começo, mas decidimos correr, e bem no final da trilha avistamos uma casa, e fomos pedir ajuda. Como já era tarde da noite já estava todo mundo dormindo, mas uma mulher apareceu e contamos tudo para ela. Ela falou que era um homem que morava na trilha porque não tinha onde morar. Ela levou a gente para o carro.
No dia seguinte eu e minhas amigas contamos tudo para o pai de uma delas, e ele falou: “Vamos conversar com ele”. Decidimos ir chegando lá e já ir conversando com ele, viramos amigos dele. Conseguimos uma ajuda com a gasolina e fomos para a cidade. Essa foi uma aventura com muito medo, mas também muito legal.
Anelise Búfalo


A carta de Stella!

Olá, meu nome é Stella. Tenho 16 anos e resolvi contar a minha história, já que eu tenho pouco tempo de vida.
No ano de 2012, chegaram dois alunos novos, Jéssica e Miguel Felipe...
Jéssica já era mais velha que eu, mas Miguel entrou na minha sala.
Até então eu não acreditava em amor à primeira vista, mas naquele dia isso iria mudar.
Quando ele chegou, a professora pediu para que a turma se juntasse em duplas, mas como nem eu e ele tínhamos par nos juntamos, e foi o início de uma grande amizade.
No recreio vi ele e Jéssica juntos, fiquei morrendo de ciúmes. Pensei que no outro dia seria diferente. E foi muito diferente, ele me chamou para sentar com ele e com a “namorada” dele. Sabe, quando ele falou “namorada” eu fiquei morrendo de ciúmes!
E essa amizade só aumentou, tudo que acontecia ele me contava, eu era a melhor amiga dele!
Um dia, acordei vomitando sangue e fui direto para o hospital. No outro dia eu nem fui para a escola, porque tinha que fazer alguns exames, e os resultados sairiam no dia seguinte.
Miguel me ligou todo preocupado, querendo saber o que aconteceu. O médico ligou para minha mãe e falou que eu estava com câncer maligno.
Minha mãe começou a chorar de uma tal maneira que eu fiquei morrendo de dó.
Uma semana antes do Natal, ele e a “namorada” terminaram, melhor dizendo, ex-namorada, porque ele largou dela, mas não quis me dizer o porquê.
Ele passou o Natal comigo e com minha família. Eu queria falar que amava ele, mas eu não queria estragar nossa amizade e nem que ele sofresse por mim.
Mas, enfim, o tempo estava passando e eu estou com pouco tempo de vida!
Só quero dizer uma coisa:
—Miguel Felipe, eu te amo desde o primeiro dia, espero que você seja feliz. Mil desculpas por não ser a amiga sincera que você esperava que eu fosse, mas eu te amo e minha vida ficou muito bonita!
Ass: Stella.
Laura Karina Barbetta
O preço da desobediência

Era cedo quando João foi cortar a lenha, as crianças e sua mulher não tinham acordado ainda. Passaram-se uns 5 minutos e ele ouviu um pequeno barulho na floresta. Não ficou curioso para ir ver, então deixou para lá. Novamente ouviu o barulho, mas este foi mais alto, então pensou que era uma onça do mato que estava lá. Pegou sua espingarda e foi lá ver.
Chegando lá, com passos leves, foi até a moita onde havia escutado o barulho, apontou a arma e atirou. Para sua surpresa, quando foi verificar, não era uma onça.
Meses depois, uma família se mudou para o mesmo lugar onde João e sua família moravam, e todos os dias a mãe da menina dizia “não vá à floresta, pois é perigoso”. A menina fingia que não ouvia e ia brincar lá fora. Quando estava brincando com Ana, a menininha encontrou um machado. Sua mãe, olhando aquela cena de fora, se preocupou e gritou: “Filha, não brinque com isso! Você pode se machucar!”.
Ana não tinha escutado, e fingindo ser um carpinteiro, entrou na floresta e começou a cortar as árvores. Ela era uma menina muito desobediente e despreocupada, por isso foi mais longe, lá pelo meio da floresta. Encontrou uma caverna e ficou muito curiosa para ver o que tinha dentro, então entrou.
Sua mãe, olhando pela janela, percebeu que a menina não estava mais lá, então correu para procurá-la. Entrou na floresta correndo para encontrar Ana e parou na mesma caverna onde a menina havia entrado. Ela só percebeu que Ana estava lá por causa do lencinho que a menina carregava consigo, que estava caído no chão. Correu lá para dentro à procura da garota. Ela gritava o nome dela cada vez mais alto, até que ela a ouviu, mas era tarde demais.
Ana havia encontrado um grande ogro que não era nada legal, ele a deixou aterrorizada e ela desmaiou. Sua mãe, vendo aquilo, ficou com medo, pois achou que Ana já estava morta. Então pegou o machado da mão da menina e lançou contra o ogro, assim matando-o.
Ela levou Ana atordoada até sua casa, pois queria enterrá-la. Mas quando chegou em casa a menina acordou, deu um grande abraço em sua mãe e elas foram embora dalí.
Depois do ocorrido, Ana contou a história à sua filha, sua filha aos seus netos, seus netos aos seus netos e assim se espalhou a grande história do “preço da desobediência”.
Cristiane Paliares
Altos e baixos

Era Natal, e a família de Ana, que era muito grande, sempre sonhava em ter um Natal comum, como muitas famílias têm! Mas havia um problema, sua família era muito pobre e não tinha dinheiro! Moravam em um bairro pobrezinho na região Sul de São Paulo, lá ainda mais mostrava que as famílias tinham a pobreza nas veias, a fome e a “raça” da gula!
Todos os esnobavam, os maltratavam e nem ligavam para eles, mas apesar de tudo isso, eles eram muito felizes!
Ana, com suas economias guardadas em um cofre, foi até a feira comprar algumas frutas, ou alguma coisa que desse para eles passar o Natal! Chegando lá, surge uma proposta: um homem que vê que Ana precisa daquilo lhe diz:
—Olá, cara moça. Vejo que precisa de comida, frutas e que necessita, pelo menos no Natal, passar bem com sua família!
E Ana responde:
—Bom, eu tenho minhas economias, né, mas é bem pouco, pois minha família é bem grande. Eu sou sozinha e sustento meus sete filhos!
—Pois bem, vou lhe ajudar! - exclamou o homem – Vou lhe fazer uma proposta. Eu e minha esposa vamos fazer uma festa lá em casa, mas só somos eu e ela! Se você quiser pode aparecer lá com seus filhos, sem pagar nada!
E Ana falou:
—Mas, meu senhor, eu nem te conheço, como poderei ir lá?
—Eu sou de confiança, e minha esposa estará lá também! Pode ir!
—Ok, então. – disse Ana.
O homem lhe deu o endereço e foi embora.
Ana chegou em sua casa toda feliz e pulando de alegria para seus filhos.
Eles estavam tão felizes que não se “cabiam”. Tomaram banho, colocaram suas melhores roupas e foram.
Entraram e sentaram-se à mesa, que estava maravilhosamente linda e recheada. Quando bateu o relógio às ... 23 horas eles cortaram o peru.
Depois serviram a sobremesa e assim ... finalmente... às 0:00 da noite foram até a sala, o homem, abaixo da árvore de Natal, tinha comprado até presentes!
Mas antes de abrirem os presentes, Ana disse:
—Espere, por que vocês estão fazendo tudo isso por nós?
E o homem disse:
—Não está vendo? Olhe ao redor, somos só eu e minha esposa, nós somos ricos e temos dinheiro, mas não somos felizes. Não temos família, vocês podem até ser pobres, mas tem família!
Ela disse:
—Bom, não tenho mais nada a dizer, então... Obrigada, né!
Abriram os presentes e quando Ana estava indo embora, o homem que a tinha ajudado disse-lhe:
—Você quer fazer parte da nossa família? A partir de agora queremos você como se fosse minha irmã e eles nossos sobrinhos! Por favor?
—Ok, eu aceito.
E até hoje, Ana continua feliz com a sua grande... família. E agora ela sem sofre mais com a pobreza: tem a sua própria casa, do lado da casa do homem!
É como diz o ditado: “Quem está lá embaixo sendo humilhado, um dia pode estar lá em cima sendo exaltado!”.
Nalanda Kemili Bardalate Reis
A fazenda

Em uma sexta-feira treze ... em uma fazenda bem escura, morava um casal de idosos que eram bem falados na cidade.
Lá na cidade todos diziam que o casal não gostava de visitas, por isso nunca saiam da casa, mas nunca ninguém descobriu se isso era verdade.
Teve um dia que dois meninos, o Tiago e o Luís, tiveram a loucura de ir na fazendo descobrir se era verdade o que todos diziam. Eles foram numa tarde de sexta-feira.
Chegando lá, os dois velhinhos estavam sentados na varanda, conversando, e os dois meninos estavam atrás de uma árvore, escutando a conversa. Eles escutaram os dois velhinhos dizendo que “iam colocar para vender a fazenda, e iam ver quem tinha coragem de ir morar nela”. Depois dos meninos escutarem isso, saíram correndo de volta para a cidade.
No dia seguinte, os meninos voltaram lá na fazenda e viram que tinha uma placa escrita assim: “vende-se”. Viram que era verdade a conversa do casa e voltaram para casa. Chegando lá, os pais deles estavam sentados na mesa e pediram que os dois se sentassem porque eles precisavam conversar. E o que os pais deles tinham para falar era que eles iam se mudar para a fazenda. Os meninos ficaram quietos, mas no fundo bem assustados.
Eles foram para o quarto e começaram a falar sobre a mudança para a fazenda, de repente... Escutaram uma risada alta, mas todos estavam deitados. Eles se levantaram e foram até a sala. Chegando lá, não tinha nada, mas a porta estava aberta. Saíram correndo de volta para o quarto,  deixando a porta da sala aberta mesmo. Pularam na cama, fecharam os olhos, mas quando abriram... Viram dois pés debaixo da porta! Nossa, eles fecharam os olhos de novo, mas quando abriram eram quatro pés. Então começaram a gritar: “Mãe... Mãe!”, a mãe deles foi até o quarto pra ver porque eles estavam gritando que nem loucos! A mãe deles chegou lá e eles estavam com os olhos estalados, com medo.
A mãe deles perguntou por que eles estavam gritando que nem loucos, e eles disseram que os velhinhos da fazenda estavam seguindo eles. A mãe começou a dar risada, dizendo que isso era mentira e que voltassem a dormir.
Na manhã seguinte... os meninos acordaram e estava tudo quieto. Foram até a sala e não tinha nada. Nossa, eles ficaram desesperados, saíram na rua e não tinha ninguém. Só dava para escutar o barulho do vento. Os meninos, com medo, voltaram para dentro e foram até a cozinha, e lá escutaram um bebê chorando, de repente... Entram na casa dos meninos os dois velhinhos dono da fazenda, e perguntam onde estavam os pais deles. Os meninos, assustados, respondem: “A gente acordou e ele já não estavam mais aqui”. Não demorou muito e os pais dos meninos chegaram, eles tinham ido na fazenda conversar com os velhinhos.
Os meninos deixaram eles conversando e foram para o quarto. Lá, conversando, perceberam que o velho não tinha uma perna e que a velhinha tinha a cabeça raspada. Aí os dois meninos, bem espertos, pensando juntaram tudo e descobriram porque eles eram bem falados na cidade!Não era porque eles não gostavam de visitas e nem de sair de casa, mas sim porque um era deficiente e a velhinha não tinha cabelo, eles tinham vergonha de alguém visitar a casa deles e não gostavam de sair de casa por vergonha. Mas eles não eram assustadores, os meninos ficaram com medo à toa.
Eles falaram que iriam vender a fazenda para ver quem tinha coragem de morar nela, isso não queria dizer uma coisa do mal, eles quiseram dizer que quem tinha coragem de morar lá que estava cheia de bichos. Eles só ouviram metade da conversa, mas os velhinhos eram muito legais. E toda sexta-feira treze... eles lembram desse dia!

Camila de Morais
Um amor perdido!

Seus pensamentos eram tantos, o quanto sofria, não tem explicação. Mas voltando no começo de tudo... A pobre garota se chamava Carla, ela era linda. Seus cabelos ondulados pretos, seus olhos castanhos que brilharam ao olhar dele... Morava em uma casa linda em São Paulo, com seu avô e sua avó.
Agora vamos parar de enrolar e contar logo essa história... Carla, em uma noite triste, resolveu ir a uma festa com suas amigas. Saiu de casa linda, pegou o ônibus, e naquele banco sua vida mudou. Sentou e seus pensamentos eram tantos, o quanto sofria não tinha explicação. Para todos era apenas mais um namoradinho que não duraria muito tempo. Mas para ela era como se já estivesse sozinha.
Ela amava tanto Diego, mas tanto, que pegou o ônibus novamente e foi para o hospital visitá-lo. Diego tinha câncer. Estava muito mal, caso de vida ou morte. Carla chegou ao hospital muito triste, sentou ao lado de seu namorado que estava dormindo e falou: “Eu te amo tanto, mas com você aqui agora, meu coração dispara de medo que algo aconteça.”. Ficou quieta por uns segundos e a primeira lágrima escorreu em seu rosto, e seu lápis de olho também escorreu em seu rosto. Carla abaixou a cabeça e falou: “Tenho medo de que morra!”.
Diego passou seus dedos suavemente no rosto de sua namorada chorando, e limpou suas lágrimas, que tinham sujado todo seu rosto de maquiagem. Diego levanta a cabeça de Carla, ou Cah, que foi um apelido dado por Diego, e falou: “Não tenha medo, vou sempre estar aqui para te proteger e ajudar. - a menina voltou a chorar – Só peço que se me ama, vá para sua casa descansar. E amanhã à noite vá a casa de minha mãe, vou estar lá!”.
Cah, como o amava, chegou na sua casa e lembrou que no dia seguinte era Natal, o dia que haviam combinado de passar juntos. No dia seguinte só pensava nele, o dia inteiro. Aquele dia parecia ter milhões de anos, a hora não passava. Até que passou e ela foi correndo a casa de sua sogra. A casa estava aberta, achou estranho, com medo entrou...
Quando entrou estava tudo escura, no chão havia uma passarela com pétalas de rosas vermelhas, que levava até uma carta, nessa carta estava escrito: “Desculpe não estar aí agora com você. Ontem quando conversarmos eu já sabia que isso iria acontecer: a minha morte! Só não queria que você fosse embora preocupada comigo. Lembra daquilo que eu falei, que não iria nunca te esquecer, que iria estar sempre ao seu lado? Então, estou aqui agora ao seu lado, te apoiando em tudo, te ajudando. Te amo”.
A menina, chorando desesperada, foi correndo para o cemitério vê-lo. Não acreditou quando viu que era verdade, que tinha perdido seu maior e único amor.
Atrás da carta estava escrito:”Não queria que soubesse pelos outros... Te amo”.

Bruna de Souza
O medo que deu...

Era um dia normal, quando Paola em sua sala de aula lembrou que era sexta-feira treze. Todo mundo quieto e de repente Paola gritou:
—Sexta-feira treze!
Na verdade ninguém ligou para ela. Todos começaram a rir, só que ninguém sabia o que realmente significava esse dia. Todos achavam que era um dia comum, mas para Paola era o pior dia de sua vida.
Quando bateu o sinal para Paola ir embora, ela esperou o ônibus uns dez minutos. Nesses dez minutos começou a dar tudo errado para ela: ela perdeu as amizades, derrubou o celular no chão, etc.
Paola pegou o ônibus e foi embora. Como ela morava longe da escola, demorou tanto que começou a escurecer. Até que ela chegou na sua casa e viu uns dez gatos pretos, se arrepiou inteira. Ela entrou em sua casa e de repente escutou alguém batendo em seu portão:
—Acho que estou escutando coisas, mas vou ver quem é.
Quando Paola saiu para ver quem era, não tinha ninguém. Entrou em casa e escutou novamente alguém batendo no portão. Saiu lá fora e mais uma vez não tinha ninguém. Mas aí ela escutou uns ruídos. Curioso que isso acontecia todos os anos.
Naquela hora, Paola quase chorou de medo. Esses ruídos eram de uma conversa bem baixa, e ela começou a espiar quem era. Teve uma surpresa quando viu que eram os próprios colegas da sala dela. Assustada falou:
—Não acredito, todos esses anos eram vocês?
E eles responderam morrendo de rir:
—Era sim, rsrsrsrs
Depois desse dia, nunca mais nas sextas-feiras treze ela se assustou, e foi por isso que na sala de aula que ela falou que era sexta-feira treze que todo mundo deu risada.

Mirelly Alves
Casa de cera

Dois irmãos nasceram grudados. Eles moravam em uma pequena cidade. Sua mãe e seu pai maltratavam muito os dois.
Um dia o médico separou os dois. Eles cresceram um pouco, mas o pai ainda os maltratava, chegava a amarrá-los ao pé da mesa.
Os dois cresceram e mataram o pai e a mãe. Os dois juntos construíram uma casa de cera, eles matavam as pessoas e passavam cera por cima.
Um dia, dois casais e dois homens fora acampar lá perto dessa tal cidade. Chegando lá, eles armaram as barracas e ficaram jogando futebol americano. De repente, chegou uma picape com o farol muito alto. Ela parou e ficou acelerando. Um dos homens gritou:
—Apaga esse farol, agora!
Mesmo assim ele não apagou.
Um dos homens pegou uma garrafa e jogou no farol. Aí, o homem da picape foi embora.
No outro dia, o carro dos turistas não quis pegar. Eles sentiram um cheiro ruim e as duas mulheres foram ver o que era. Encontraram um monte de animais mortos, em uma ribanceira. Uma delas caiu lá embaixo e gritou:
—SOCORRO! SOCORRO!
Os homens encontram e correm lá para ajudar, mas não conseguiram salvá-la. Acham o centro da cidade onde tem um posto de gasolina. Chegaram no posto mas não tinha ninguém. Foram até a casa de cera e entraram. Um dos homens foi morto, e depois mais dois. Agora restaram só a menina e seu irmão, que matam os dois gêmeos e colocam fogo na casa. Mas os dois morrem eletrocutados.

João Vitor Miranda
Uma cavalgada e um final inesperado

Em uma sexta-feira muito gostosa, eu e meus amigos resolvemos ir a cavalo no bar do Froes tomar um refrigerante e comer uma porção.
Chegando lá, eu avistei meu pai com seus amigos tomando uma cerveja e jogando sinuca. Tinha um cara de Arealva que disse:
— Pessoal, domingo tem uma cavalgada lá em Arealva, comemorando o aniversário da cidade.
Nós respondemos:
—Que horas vai começar o desfile?
— Irá começar às oito da manhã.
Então, eu e os meus amigos fomos falar com o rapaz do caminhão para nos levar.
Tudo estava combinado, nós teríamos que, no domingo, estar lá no sítio do rapaz às 6 horas da manhã para nos arrumar, carregar os cavalos e partir.
Já eram sete horas, nós estávamos saindo do carro para ir. No meio do caminho, isso já no desfile, um cavalo não estava mais aguentando. Então o moço desarreou e colocou a sela no carro da cavalgada.
Precisou ir de carro e levou o cavalo guinchado.
Luigi Oliveira França

A casa mal assombrada

            Um menino que se chamava Pedro morava em uma casa longe da cidade. Tinha 13 anos e gostava de brincar na floresta. Morava com o pai, a mãe e seus dois irmãos.
            Certo dia, ele e seus dois irmãos foram brincar na floresta, perto de um lago. Um dos irmãos achou uma corda bem longe e Pedro falou:
            — Vamos ver onde essa corda leva?
            Eles foram puxando a corda bem rápido e, quando eles começaram ver, apareceu uma casa abandonada. Eles foram até a casa quando um homem colocou a mão no ombro de Pedro e disse:
            — Não entre nessa casa. Ela é mal assombrada. Escutem o que eu estou falando para vocês.
            Os meninos ficaram muito assustados quando o homem falou da casa mal assombrada.
            Mesmo assim, Pedro queria entrar na casa e chamou os outros.
            Quando eles entraram na casa viram que ela estava toda limpa e Pedro comentou:
            — Esta casa não é assombrada, ela está toda limpa.
Os dois irmãos foram até a janela ver lá fora. Quando viram que estava bem escuro foram correndo até Pedro, e o segundo falou:
— Pedro, vai até a janela e olha lá fora!
Pedro foi até a janela, olhou e disse:
— Nossa! É para a gente ir embora agora!
E o segundo irmão disse:
— Nós temos que passar a noite aqui e amanhã nós vamos embora bem de manhã.
Os três irmãos passaram a noite na casa e ficaram conversando até pegarem no sono e dormirem.
Quando chegou meia-noite, a casa toda estava quieta quando a janela e a porta começaram a bater. Os irmãos acordaram por causa do barulho e foram ver.
A janela estava aberta e a porta também. Os irmãos foram fechar a janela e ela voltou a bater e a porta também.
Os três irmãos foram correndo em um quarto e ficaram lá até amanhecer. Acordaram e foram ver.
Ao chegarem perto da sala, viram que toda casa estava bagunçada. Eles olharam para trás e viram uma mulher branca de cabelo preto sangrando. A mulher falou:
— Saíam da minha casa! Senão vocês vão ficar aqui para sempre!
Os irmãos saíram correndo. De longe, quando olharam para a casa, ela havia sumido e eles nunca mais foram brincar na floresta.
Gabriel Mina

A praça

Num belo dia, uma menina estava andando pelas ruas, quando de repente viu uma linda praça. Nessa praça tinha um lindo menino chamado Fernando.
A menina pegou um livro e começou a ler. Ficou lá a tarde inteira, foi para casa e ficou conversando a noite toda pelo celular.
No outro dia ela resolveu ir de novo na praça, mas quando ia sair, a mãe dela começou a passar mal. A menina ficou assustada e ligou para a ambulância. Estavam se arrumando quando a ambulância chegou e foram.
Chegando no hospital, fizeram a ficha e ficaram esperando o médico, que a chamou e a examinou. Elas oram para casa.
A menina foi para a biblioteca retirar um livro e devolver o outro que tinha pegado. Depois foi para a sorveteria e na pracinha ler o livro. Fernando também estava lá e tinha levado uma carta para ela. Assim, os dois finalmente ficaram juntos.
Miriam Barbosa

Sexta-feira 13

Era uma bela noite. Umas 8h30. Eu estava em casa e escutei um barulho. Fui lá fora ver o que era. Quando saí, era um lobisomem. Corri para dentro e comecei a chamar minha mãe. Ela veio e perguntou:
“O que, Matheus, você quer?”
“Mãe, eu vi um lobisomem na frente de casa!”
E os dois foram lá ver se tinha um lobisomem. E tinha! Os dois correram para trancar o portão e eu fui ver no calendário: era sexta-feira treze! Fui correndo falar para minha mãe:
“Mãe, é sexta-feira treze!”
Por causa disso o lobisomem apareceu e a minha mãe foi para dentro de casa te o lobisomem ir embora.
Deu meia-noite e ela foi lá fora ver se o lobisomem tinha ido embora. Nessa hora tinha dois lobisomens. Ela chamou o bombeiro:
“Ô, moço! Tinha dois lobisomens na frente de casa!”
O bombeiro começou a andar para ver se achava os lobisomens e achou. Ele capturou um e o outro saiu correndo. Foram todos os bombeiros atrás dele e conseguiram capturá-lo. Depois disso, nunca mais apareceu nenhum lobisomem.
Matheus Silva

Crianças à venda

 Uma família muito pobre, mãe, filha e dois meninos. Certa vez, a mãe das crianças não tinha o que comer há vários dias, então resolver vender seus dois filhos.
Eles foram adotados por duas famílias diferentes e ricas. Um dos meninos, que se chamava Fábio Júnior respondia cartas e mandava fotos.
Um dia, o garoto mandou uma carta escrevendo como estava e mandou uma foto junto. A mãe leu a carta, viu a foto e começou a chorar. A garota, a filha mais velha, catou a foto e reparou no irmão, percebendo uma coisa diferente: viu que os olhos do irmão estavam com buracos.
No dia seguinte, a menina foi até a igreja e pedi ao padre que lhe emprestasse uma lupa para ver mais de perto e ter certeza se o que tinha visto não era sua imaginação.
A garota conversou com o padre e foram na casa onde estava morando o Fábio. Chegando na estrada, viu uma gramado lindo, um muro bem alto e bonito. Parado no portão, eles entraram, viram o jardim onde o garoto tinha tirado a foto.
Entrando na casa viu que estava tudo empoeirado e velho. Quando voltaram para a igreja da cidade onde morava Fábio, ela olhou em uns papeis de registro guardados com o padre de quem havia morrido. Ela achou o nome de um casal bem parecido com o da família do irmão.
No dia seguinte, foi até o cemitério e viu a foto e os nomes dos pais do garoto que havia morrido há dois anos e descobriu que seu irmão havia morrido há uma semana.
A garota chegou em casa e viu sua mãe lendo uma carta da família do menino dizendo que gostaram da menina de ido visitá-los e que queriam adotá-la.
A mãe, sem saber de nada, mandou a garota arrumar as malas que ela iria morar com o irmão.
A família chegou, levou a menina e passado um mês deram uma carta e uma foto dos dois no jardim e um com os pais.
Pâmela Palmeira

O natal

Era natal, dia de ganhar presentes, de festejar, mas Pedrinho estava muito tristinho e sua irmã Pietra percebeu e chamou-o para conversar:
— Pedrinho, posso fazer uma pergunta?
Pedro respondeu:
— Faça, Pietra!
— Percebi que você não está muito bem, tá acontecendo alguma coisa?
— Ah, deixa pra lá!
— Não, não, anda, pode falar!
— Nossa, Pietra, estou bem.
— Nossa, Pedro, não confia na sua própria irmã?
Pedro viu que não ia ter saída, ia ter que contar mesmo, então ele disse:
— Confio!!! Bom, é que estou gostando da sua amiga Ana Clara e queria que ela gostasse de mim também. Esse seria o melhor presente que eu poderia ganhar, e um abraço e um beijo dela!
Naquele momento, Pietra saiu correndo sem dizer nada e foi até a casa da amiga Ana Clara e explicou tudo para ela. Por fim, ela também descobriu que sua amiga gostava do seu irmão também. Entrou correndo em sua casa e chamou Pedro e disse:
— Ana está lá fora, não vai lá receber um Feliz Natal dela, não
Pedro saiu correndo. Estava tão feliz que até já chegou e abraçou Ana. Para ele foi o melhor Natal e o melhor presente que ele poderia ganhar.
Leandra Fransão
Um menino que jogava demais

Era uma vez um menino que gostava de jogar no tablet. Jogava pow e não parava de jogar. E era feliz assim.
Até que certo dia, ele comprou tudo da loja virtual.
Depois começou a jogar um jogo muito violento. Era jogo de guerra. O pai do personagem lutava na guerra e venceu. O homem que ele matou foi enterrado e ele conseguiu ganhar o jogo.
Depois começou a jogar futebol. Jogava outros jogos no “Star game” e outros jogos e depois viveu feliz para sempre.
Patrick Kerssner

História do anjo Thaís

No ano de 1987, antigos contam que em uma cidade vizinha, toda sexta-feira treze, os mortos que estavam enterrados naquele cemitério levantavam e quem estava na cidade, se os mortos tocassem, viraram anjo, mas isso não acontecia com todos, alguns viravam pedra.
Havia uma turminha de jovens, entre quinze ou dezesseis anos. Eles não acreditavam.
Então, eles decidiram que na próxima sexta-feira treze que houvesse, eles não iriam fugir de lá como os outros, eles ficariam lá.
E para saber se era verdade que virava anjo, eles aprisionaram Thaís, uma menina meiga que não desejava mal para ninguém.
Até que o dia chegou. Eles estavam com muito medo, pois se ela virasse pedra, eles nunca mais iriam ter sua amiga de volta, pois além de tudo Thaís ainda era amiga deles.
Chegou a hora. Como eles queriam ver se era verdade, falaram para ela : “Ó, nós iremos fazer um teste com você, você vai ter que ser corajosa e deve fazer isso para a gente.”
Jhonatas nem terminou de falar e os mortos já começaram a se levantar.
Então, eles foram para a rua e a Thaís sempre andava na frente. Até que, do nada, surgiu um na frente da Thaís.
Melissa, falou “Toca nele, vai logo, Thaís”
Thaís tocou, ela brilhou mais do que tudo que já tinham visto e surgiu um caminho iluminado no céu.
Uma força que não sabemos até hoje de onde veio fez Thaís voar pelo caminho iluminado no céu.
E até hoje Thaís protege aqueles que precisam e aqueles que pedem algo para ela.
Thaís Baroni 

Juntos por mais de 60 anos

Havia um menino que se chamava Pedro. Ele morava em Diadema. Era um menino muito alegre, gostava de se divertir, mas ele sentia falta de alguma coisa na vida dele. Uma pessoa em quem ele pudesse compartilhar seus problemas.
Então, foi quando sua família se mudou para outra cidade, uma cidade que... como posso te dizer? Uma cidade onde todos puxam o “l” de Portugal. Foram para lá, onde seus familiares moravam.
Quando chegou lá, achou tudo um pouco estranho, a língua deles, o jeito, etc. Mas lá tinha toda sua família. Foi quando ele percebeu que ali era o seu lugar.
Então começou a frequentar uma escola da qual não me lembro o nome, mas aconteceram muitas coisas, das quais Pedro fez parte.
Quando entrou na tal escola, conheceu muitas pessoas, mas só haveria uma que chamava sua atenção. O nome dela era Lexi, uma menina bonita com os cabelos ondulados nas pontas, loira, com os olhos castanhos e a pele branquinha como leite.
Essa menina foi a que roubou a atenção de Pedro. Ele vivia olhando para essa menina, mas ele nunca falava com ela e quando ele conseguiu falar com ela já era no outro ano, bem no finzinho do ano.
Os dois começaram a conversar todos os dias, virou rotina. Não passavam um dia sem se falarem. A cada dia que se passava, Lexi ia gostando mais de Pedro e ele dela. Os dois começaram a sair, até que um dia, antes do aniversário dele, ele pediu-a em namoro. Foi aí que os dois começaram a namorar.
Ficaram um ano, dois anos, três anos e aí foi. Eles se casaram, tiveram filhos e hoje faz 60 anos que estão casados. Tempo para qualquer um ver que era amor de verdade... Até hoje estão juntos.
Alexandra Barbaresco

O triste fim de Peludinho

Numa tarde de domingo, ganhei um cachorro chamado Peludinho.
Um cachorro bonito, obediente e muito amigável. Eu era muito apegado a ele.
Passaram-se anos e eu fui crescendo e o cachorro envelhecendo. Eu e o cachorro não tínhamos mais aquela amizade de criança.
O tempo passa muito rápido, parece que foi ontem que nós passeamos juntos, brincamos juntos, mas ara tristeza do Peludinho nós tivemos que nos separar, porque eu tive que mudar de país, e isso apertou o sentimento do Peludinho
Mas eu falei para ele: “Bola pra frente, Peludinho. Segue sua vida e eu sigo a minha.”
Com mágoa no coração, abria a porta e fui embora triste. Peludinho entendeu o recado e foi morar na rua.
Passou muito tempo sem ter uma casinha de cachorro para morar, e já não tinha família. Por sua má sorte foi pego pela carrocinha, foi judiado e passou fome.
Não aguentou e sofreu um infarto de cachorro e não sobreviveu. Ele se foi para nunca mais voltar.
Natanael Pedroso

Passeio macabro

Tudo começou no dia 31/10/1971. Exatamente no dia dos mortos, quando eu e mais seis amigos, cujos nomes eram Júlia, Bruna, Victória, Alexandra, Matheus e Simon decidimos ir ao cemitério.
Nós combinamos de nos encontrar às onze horas da noite no portão, então, quando deu exatamente onze horas em ponto, nós nos encontramos lá.
Aquele lugar era tenebroso, aquele vento balançando as folhas das árvores, lá também tinha uma porta e nós todos, muito curiosos, resolvemos abrir a porta. Por incrível que pareça era uma gruta.
Ai abrirmos, saíram muitos morcegos, e cada vez mais havia mais terror nesse “passeio macabro”.
Nós resolvemos entrar naquela gruta, ao entrarmos vimos que ela parecia muito maior do que era do lado de fora.
Já do lado de dentro, vimos um caminho de velas, que levava exatamente à geladeira, havia nela a cabeça de um cadáver. O ver aquela cena, minhas pernas ficaram trêmulas. Naquele momento eu achei que iria ter um treco, mas felizmente não tive.
Bom, já que estávamos muito abalados com a cena vista anteriormente, resolvemos sair daquele lugar.
Porém, quando saímos, vimos as almas se levantando dos túmulos. Estávamos em choque, então concluímos que era melhor ficar lá dentro com a cabeça do cadáver. Resolvemos então entrar, mas ao nos curvarmos para trás vimos a cabeça fantasma. Entramos em pânico.
E a cada segundo que se passava apareciam mais e mais almas, e tudo aquilo nos circulando...
De repente, uma das almas olhou bem no fundo dos meus olhos e, de acordo com a lenda, nesse momento eu também viraria uma alma!
Pi, Pi, Pi, Pi... “Ufa, graças a Deus foi só um pesadelo.”
Mas ao acordar e olhar no relógio meu verdadeiro pesadelo só estava começando. Eu estava muito atrasada para ir à escola e tinha que correr pois já era a 3ª vez que o despertador estava despertando e eu não havia escutado.
Levantei correndo, me arrumei e fui correndo para a escola.
Ao chegar lá contei aos meus amigos sobre o sonho que havia tido com eles. E, para minha surpresa, eles disseram ter tido o mesmo sonho...
E aí? Eis a questão, terá sido só um sonho? Ou será que ocorreu realmente este passeio macabro?
Camille Camargo
Final do Estadual

Era dois de dezembro, final do campeonato estadual, e os times a se enfrentar era o CSU e Foguinho, que era o Talentos. Já estavam os dois times se aquecendo no campo, o nosso time estava formado da seguinte maneira: Davi no gol, o William e o Gustavo na zaga, pela lateral o Azeite e o Marcelo, de volante estavam eu, Paraná e o Boracéia, no meio estavam o Gui e o Alemão, e no ataque o Beiço e o Zé.
Os dois times queriam ganhar, mas apenas um iria sair dali com o caneco.
Ao soar do apito, o Gui tocou a bola para mim, que já abri no Marcelo. O Marcelo saiu tranquilo, tocando a bola. O primeiro tempo estava pegando sem espaço para jogar, até que o Cipriano roubou a bola do Boracéia e partiu para o gol. Ao entrar na área, ele bateu firme e forte no canto para abrir o placar de 1x0 para o Talentos em cima de nós. Ficamos nervosos com o gol pois sabíamos que agora tínhamos mais um peso nas costas: ter que fazer dois gols. Faltando vinte segundos para  acabar o primeiro tempo, o Gui acertou uma bola no travessão, que espirrou. O Beiço, com toda a calma, cabeceou para igualar o placar em 1x1.
No segundo tempo, na saída do Talentos, o Marção tocou a bola para o Cipriano, que carregou até o fim da área e cruzou meio sem jeito. Tentando tirar do gol, o Azeite fez contra: 2x1 para o Talentos. Aí que o time desanimou, mas não podíamos parar, pois tinha muito jogo pela frente. Na saída do meio de campo, o Beiço pegou a bola e foi driblando todo mundo, mas quando chegou na cara do gol foi desarmado pelo Julio. Furioso, o Beiço meteu-lhe uma rasteira. Falta. E o Beiço foi expulso. A dificuldade, que era empatar, tinha ficado ainda mais difícil. Nós não paramos, continuamos jogando nosso futebol até que, quase no finzinho, o Gui conseguiu uma falta perto da área dos caras. Na batida todos ficaram apreensivos, mas a bola parou nas mãos do goleiro.
Faltando apenas um minuto para acabar a partida, o Alemão roubou uma bola para a lateral, chapelou o zagueiro, driblou o volante, mas foi derrubado na hora do chute pelo lateral. Aí todos se animaram: um pênalti no último lance da partida. Quem bateu foi o Alemão, nada mais justo, já que foi ele quem sofreu. Com muita categoria ele bateu no canto, sem chance para o goleiro. Fim da partida. Dois a dois era pênalti, seria então a decisão final.
No nosso time a formação de cobrança era o Gui, o Gú, William eu e o Beiço.
Na primeira cobrança o Gui foi para o gol com toda calma, era a vez do Cipriano, o melhor jogador do Talentos. Ele arrumou a bola e bateu, o Davi se esticou todo e conseguiu tirar. Dali então todos os que bateram fizeram, tanto os nossos quanto os deles. Só faltava uma cobrança, a do Beiço. Ele arrumou com toda a classe e bateu firme para as mãos do goleiro, então tudo dependia do Davi. O jogador do Talentos bateu quando o Davi já estava pulando para o canto esquerdo, mas no último instante ele resolveu mudar o canto. Foi quando a bola veio forte e linda na mão dele, ele espalmou e então estava feito. Tínhamos sido campeões do estadual e todos ficaram felizes, menos o time do Talentos, que foi reclamando até o fim do estádio.
Danilo Felipe
A mudança

Sempre quando acontecem essas coisas, meu pai e minha mãe correm ver o que aquele moleque fez de errado. Meu irmão sempre fica enchendo o meu saco.
Meu pai fica falando que eu sou o mais velho e tenho que dar o exemplo.
Chegando em casa, 09/10/14, meu irmão fica enchendo e procurando, depois eu fui deitar para assistir TV no meu quarto. Ele veio me batendo e eu não deixei ele me bater.
Joguei ele no chão e falei: “Se você não parar vai acabar se machucando”. Ele foi para o quarto chorando e eu fui dormir. Os meninos da casa ao lado me chamaram para jogar bola, eu fechei a casa e fui. Quando eu notei meu irmão não estava mais lá deitado na cama.
Eu fiquei assustado, procurei na casa toda. Fui no quarto dele e procurei embaixo da cama, ele estava lá deitado. Fiquei mais feliz.
Minha mãe chegou do trabalho e foi tomar banho. Depois começou a preparar a comida para mim e meu irmão. Eu fui jantar e minha mãe falou que era para eu chamar ele, mas quando cheguei no quarto ele não estava deitado na cama.
Minha mãe ficou preocupada, mas ele só estava deitado no sofá. Minha mãe falou: “Não sei como ele foi parar lá. Isso é assustador”.
Eu jantei, escovei os dentes, dei boa noite para minha mãe e fui dormir. No dia seguinte, minha mãe nos chamou para ir à casa da minha avó. Chegando lá o portão estava trancado, mas todo mundo estava conversando no sossego.
Eu falei para minha mãe: “Mãe, você já percebeu uma coisa?” “O que, meu filho?”. “Nesses últimos dias nós ficamos muito felizes. Por que essas pessoas não param de conversar e vem abrir o portão?”.
Alguém veio abrir a porta. Minha avó ficou feliz de nos ver. Ela fez uma comida especial para comemorar a felicidade da Família Silva.
Guilherme Alves
O jogo

Era um sábado, dia 14/11/15, Thaylon estava preocupado, pois ele tinha um jogo em Boracéia às 7 da manhã. Seu amigo Bruno falou:
-Thaylon, por que você não relaxa? É só uma jogo!
-Mas, Bruno, é a final. E se nós perdermos!
-Não tem como, nosso time é mais forte!
-Tá bom, vai!
Chegou a hora do jogo!
O coração de Thaylon estava a 100 por hora. O time de Boracéia estava em campo. Bruno disse:
-Thaylon, você vai ser atacante!
-Sim, Bruno!
E começa o jogo. O Livramento estava de uniforme azul e branco, Boracéia de vermelho. Aos 30 minutos Bruno acertou uma bola na trave. Daí o jogo ficou muito emocionante. Thaylon estava jogando muito. Aos 10 minutos do segundo tempo estava 1x0 para o Livramento. Boracéia começou a atacar, mas Bruno fez uma defesa espetacular, e catou no ângulo, já lançou pro Saimon e tocou para o Buno, que driblou o goleiro e fez um golaço. 2x0 para o Livramento.
O jogo estava dominado pelo Livramento. Thaylon fez a bola cruzar o campo e cair no pé de Natanael, que logo chapelou o goleiro e fez o gol. 3x0 para o Livramento. O juiz terminou o jogo, o time de Boracéia começou a brigar com o time do Livramento,mas o juiz disse:
-Se vocês brigarem não vou dar troféu para ninguém!
A briga logo acabou e o troféu foi para o time do Livramento.
Thaylon Alexandre
A grande fera

Em noites frias e assustadoras, moravam 59 pessoas em um vilarejo distante da cidade, no meio da floresta.
Todos acreditavam que naquele lugar morava não só eles, mas monstros também, que assustavam o vilarejo. Mas também tinham três amigos que não acreditavam nessas histórias e que iriam resolver o problema do vilarejo. Afreiem com seu riyer arco, Rezendeevil com uma grande força e Edukof com uma bela velocidade.
Os únicos, o trio e os heróis do vilarejo eram conhecidos como o Trio Fantasma, porque os três já enfrentaram monstros... Dias depois...
No vilarejo estavam todos calmos em suas casas, quando um grande vento batia na janela, dando um arrepio pelo corpo, mas aquela era a última que achavam que estariam vivos. Pois um grande monstro Nobert despertaria de sua toca em ruma ao vilarejo atrás de comida.
Todos assustados rezavam pela sua morte, e para não acontecer nada com eles, confiavam no Trio Fantasma para que destruíssem a fera. Horas passaram...
Todos em silêncio para que a fera passasse direto sem ver o vilarejo, com seu grande pé sem pisar em cima. Tiveram sorte da fera não pisotear o vilarejo.
A fera com muita raiva e bastante furiosa voltou para sua toca com fome. Cansada, acabou dormindo.
No vilarejo, o Trio Fantasma estava com uma ideia de destruir a fera, indo em sua toca, colocar explosivos para que enormes pedras caíssem sobre a cabeça do monstro, até sua morte, para que não destruísse mais o vilarejo.
Todos preparados, a toca do monstro cheia de explosivos, pronta para o despertar da fera, para que dê-se certo o plano.
E a hora chega. Rezeneeevil, com sua força, lançou uma grande pedra para que acertasse a fera. Edukof com  sua velocidade, foi até a toca da fera amarrar seu pé para que caísse do chão. Mas para acender os explosivos precisava de fogo. Afreiem, com seu arco, ateou fogo sobre sua flecha, lançando-a direta nos explosivos, explodindo a toca e fazendo com que desmoronasse sobre o monstro. Assim a fera morreu.
William Almeida

Passeio pelo jardim

Numa tarde, eu e meu cachorro fomos dar uma volta pelo jardim.
Passou uma moça chorando porque quando foi na sorveteria, deixou seu cachorro lá fora e quando voltou ele tinha sumido.
Pediu ajuda para procurar seu cachorro, então fomos procurar.
Nós duas fomos na sorveteria e o cachorro não estava lá. Paramos e descansamos.
Voltamos pelo jardim e o cachorro da moça estava lá, brincando com meu cachorrinho.
Pegamos eles e fomos dar uma volta pelo jardim.
A moça ficou tão feliz, que disse que nunca mais ia deixar seu cãozinho sozinho.
Simone Cornelho

O campeonato

Então, chegou o dia tão esperado para Paulinho. Doze de março, o campeonato de futebol seria realizado na cidade de Jaú.
Paulinho mora em Cruzeiro e veio representar sua cidade no campeonato. Ele estava muito nervoso, porque esse jogo definiria o campeonato. Quem ganhasse, voltaria feliz e quem perdesse voltaria muito triste.
O jogo começou com o time adversário saindo com a bola. Aos 23:07 o time de Paulinho tomou um gol.
Paulinho, que era atacante, fez um gol aos 37:32. O jogo ficou empatado em 1x1.
Paulinho estava mais confiante com esse empate. No meio campo do time adversário, houve uma falta. Paulinho ficou preocupado com essa falta, que o time adversário cobrou e quase fez um gol, mas o goleiro do time de Paulinho agarrou e o juiz apitou o final do primeiro tempo.
Paulinho foi para o vestiário feliz, pensando muito nessa vitória. Se prepararam para voltar e voltaram para o campo.
O segundo tempo começou com o time de Paulinho jogando a bola. Depois de um lance, Paulinho partiu para fazer o gol. Ele estava muito feliz, mas um jogador do time adversário fez uma falta e ele foi substituído.
O menino ficou muito triste porque tinha saído do jogo, e sentia muita dor. Isso aconteceu aos 28:57 do segundo tempo.
O jogo prosseguiu e Carlinhos, que tinha substituído Paulinho nos últimos minutos, fez um gol aos 44:58.
Paulinho ficou feliz com a vitória do seu time e triste pelo seu machucado. O time de Paulinho ganhou a honra de Paulinho e o troféu. Comemoraram e vieram embora felizes com a vitória.
Simon Martins
Família

Era sexta-feira à tarde quando eu e meus amigos brincávamos na rua, em frente à minha casa e minha mãe mandou-me ir ao mercado comprar um carvão para churrasco do dia seguinte.
Eu fui e chegando no mercado, veio um homem com uma faca na mão e me mandou eu dar o dinheiro para ele. Eu dei, mas na hora que ele estava indo embora, a polícia veio e abordou-o, perguntando por que ele estava com aquela faca na mão.
Levaram-no para a delegacia e eu falei que ele tinha me roubado. A polícia devolve-me meu dinheiro e eu fui lá comprar o carvão.
Quando eu cheguei em casa minha mãe perguntou:
— Por que demorou para chegar?
Eu expliquei o que tinha acontecido e ela não acreditou, mas depois acredito e eu voltei a brincar. À noite, fui à igreja com minha família.
No dia seguinte, fomos eu e minha família em uma praia de Santos. Lá conhecemos uma família e ficamos no mesmo hotel e depois fomos embora.
Com o passar do tempo, a família que a gente conheceu nos convidou para passar as férias na casa deles. Lá conheci uma menina e comecei a namorá-la.
Depois tive que vir embora, porque tinham acabado minhas férias. Continuamos a nos falar por cartas, mensagens e continuamos vivendo.
Vinícius Eleutério
A Teimosia

Num bom e belo dia, numa sexta-feira 13, já tinha saído da semana de Halloween. Sempre quando é Halloween eu tenho um pouco de medo, mas consigo superar, porque ando sozinha à noite normalmente.
Voltando ao assunto, então era sexta-feira 13 e eu estava indo na casa da minha melhor amiga ficar lá para passar o dia com ela, a irmã de onze anos, eu iria almoçar com elas.
Recordo-me que almocei um almoço bem gostoso e teve um  churrasco. No dia não me lembro muito, comemos e bebemos bastante. Sempre bem lá mais tarde, íamos tomar sorvete ou comer um doce que o tio comprava para nós. E bem mais tarde, lá pelas quatro ou cinco horas já era o horário de eu ir embora, mas eu falava:
— Daqui a pouco eu vou.
E ele respondia:
— Vai ficar tarde e depois não vai ninguém te levar.
E eu falava:
— Não tem importância, eu vou sozinha.
A Gi, minha melhor amiga, falava:
— Tá bom, então vai sozinha depois e não diga que eu não avisei.
— Tá!
Deram cinco e meia e nós brincando. Dali a pouco, seis e meia e nos correndo. Deram sete horas e eu falei:
— Gi, Gi, Gi. Estou com medo de ir sozinha, o que eu faço?
— Eu te avisei. Agora não vou poder fazer nada.
Eu pensei: “Vou correndo até chegar lá em casa”. Então eu disse:
— Tchau, Gi! Tchau, Laine.
Fui embora, andando e quando eu andava sozinha à noite os carros que passavam ficavam olhando estranho, sério e feio. Eu não ligava, ficava com medo por dentro, mas por fora aguentava e saia andando.
Sempre quando passava do lado da escola, ali era tudo escuro e tinha uma árvore gigante e a Gi sempre falava que tinha um monte de morcegos voando por ali e eu morria de medo. Ficava tremendo a ponto de sair voando dali, mas quando passei da escola aliviada um pouco mais à frente vi algumas na minha imaginação. Como se alguém tivesse me seguindo e tremi. Depois saí correndo com toda minha força e cheguei em casa.
Minha mãe falou que era para eu ir tomar banho. Fui morrendo de medo, mas tomei um banho mais ou menos. Me troquei e fiquei com minha mãe assistindo TV na sala e depois esqueci tudo.
Maria Vitória Ribeiro
As flores da morte

Conta-se que uma moça estava muito doente e teve que ser internada em um hospital. Desenganada pelos médicos, a família não queria que a moça soubesse que iria morrer. Todos seus amigos já sabiam. Menos ela. E para todo mundo que ela perguntava se ia morrer, a afirmação era negada.
Depois de muito receber visitas, ela pediu durante uma oração que lhe enviassem flores. Queria rosas brancas se fosse voltar para casa, rosas amarelas se fosse ficar mais um tempo no hospital e estivesse em estado grave, e rosas vermelhas se estivesse próxima sua morte.
Certa hora, bate a porta de seu quarto uma mulher e entrega a mãe da moça um maço de rosas vermelhas murchas e sem vida. A mulher se identifica como "mãe da Berenice". Nesse meio de tempo, a moça que estava dormindo acordou, e a mãe avisou pra ela que a mulher havia deixado o buquê de rosas, sem saber do pedido da filha feito em oração.
Ela ficou com uma cara de espanto quando foi informada pela mãe que quem havia trazido as rosas era a mãe da Berenice. A única coisa que a moça conseguiu responder era que a mãe da Berenice estava morta há 10 anos.
A moça morreu naquela mesma noite. No hospital ninguém viu a tal mulher entrando ou saindo.
Verônica Corradini

Um casal com três filhos

Um casal com três filhos tinham acabado de chegar de Pernambuco para São Paulo.
Eles não tinham onde ficar e andaram o dia todo, ao anoitecer esse casal passou em frente a uma casa velha e abandonada, o marido DIONÍSIO falou para mulher: Vamos passar a noite aqui até o amanhecer?
Então a mulher respondeu: sim, as crianças precisam dormir. O casal entrou nessa casa, e se acomodaram em um dos cômodos, as crianças que já estavam muito cansadas dormiram logo...
...E DIONÍSIO e sua mulher ficam conversando como iriam se arrumar em São Paulo, pois durante o dia iam ter que andar muito atrás de trabalho.No momento que eles estavam conversando, eles escutaram uns passos pela casa e achavam que tinha mais pessoas na casa e saíram a procurar quem estava andando pela casa.
Então quando abriram a porta que dava pra cozinha eles viram uma mulher que estava de costas, de cabelos compridos preto e DIONÍSIO perguntou:
“A SENHORA ESTA PRECISANDO DE ALGUMA COISA?!
QUANDO A MULHER VIROU DE FRENTE, DIONÍSIO VIU A FACE DA MULHER DEFORMADA E COM DOIS BURACOS NO LUGAR DOS OLHOS.
ESSE CASAL CORREU PARA O COMODO QUE ESTAVAM AS CRIANÇAS E TRANCARAM A PORTA.”
Ficaram calados e passaram a ouvir barulhos como se alguém estivesse arrastando moveis e batendo portas. As crianças acordaram no meio da noite chorando e diziam que estavam vendo uma mulher feia, Dionísio e sua esposa logo imaginaram que era a mesma que eles tinham visto na cozinha, mesmo com todo aquele tormento eles esperaram amanhecer o dia.
Na manhã seguinte eles arrumaram as coisas e saíram da casa. Só depois de alguns dias eles ficaram sabendo que naquela casa morava um casal e o marido assassinou a mulher e depois fugiu, a policia encontrou o corpo da mulher caído na cozinha com varias facadas.E aquela casa ficou fechada por muito tempo. 
DIONISIO E SUA ESPOSA ficaram num abrigo com os filhos até que encontraram um lugar pra morar... Por Milagre essa família não morreu mas já ouve casos de corpos encontrados na casa, sem uma explicação exata da mortes!
Casa Abandonada
Sabrina da Silva

Tragédia no trânsito

Certo dia, eu e meus amigos estávamos jogando conversa fora em frente de casa. Até que houve um barulho,  gente foi lá ver o que tinha acontecido.
Vimos que aconteceu um acidente: uma Saveiro pegou uma Biz. Eu e meus amigos ficamos assustados, as pessoas que estavam na rua logo chamaram a ambulância e logo chegou a polícia para isolar o perímetro, etc.
A mulher que estava na Biz foi levada ao hospital inconsciente. Já o homem do carro não tinha levado nem um arranhão.
A polícia fez o teste do bafômetro e observou uma quantidade absurda de álcool no organismo.
A mulher, já no hospital passou por uma cirurgia e só iria saber se deu certo no outro dia.
O homem, que estava bêbado, seria preso e aguardaria ao julgamento sem direito de responder em liberdade.
Quando a mulher acordou, viram que tinha dado tudo certo. Para ficar bem, teria que fazer fisioterapia que a família do homem teria que pagar.
O homem foi julgado e condenado.
Com o passar do tempo a mulher foi se recuperando e a cicatriz desaparecendo com o passar dos meses.
Pablo Cavalieri

Adversidades da vida

Um dos dias mais felizes da minha vida foi o dia do meu casamento. Mas tudo isso, de repente, se transformou em muita dor e ódio.
Eu a minha mulher éramos muito apaixonados, mas não concordávamos com as mesmas coisas.
Isso gerava uma grande confusão, brigávamos o dia inteiro e essa situação foi ficando insustentável, até que um dia ela passou mal.
Levei ela até uma Santa Casa mais próxima, ela fez alguns exames não muito precisos, mas o médico dirigiu-se até mim e sussurrou em meu ouvido assim:
— Sinto muito em te dizer, mas... sua mulher está com suspeita de câncer. Vamos fazer outros exames mais precisos, mas é quase certeza.
Naquele momento meu mundo desabou, comecei a chorar desesperadamente.
Ela olhou para mim sem entender muito e começou a questionar sobre o que teria acontecido.
Eu não disse nada a ela, só tentei consolá-la. Ela suplicando para eu falar o que tinha ocorrido.
Chegando em casa, deixei ela na cama descansando e fui para a cozinha preparar algo para comermos. Fiz um espaguete com carne moída e queijo ralado. Levei até a cama para ela se alimentar.
Durante o jantar, fiquei admirando sua beleza e acariciando seus cabelos sorrateiramente.
Ela se alimentava com aquele olhar distante e calmo. Eu já estava me preparando para os momentos difíceis que estavam por vir. Durante minhas reflexões ela me interrompeu.
Com seus olhos lacrimejantes, ela gemia de dores insuportáveis. Depois de muito tempo, finalmente, as dores passaram e ela conseguiu dormir tranquilamente.
No dia seguinte, ela acordou com náuseas. Levei ela até o hospital para fazer os exames.
Chegando lá, conversei com o doutor Wellington, o qual a levou até a sala dele. Após fazer todos os exames, o médico falou que o diagnóstico que eu desconfiava tinha se confirmado.
Levei-a para casa e contei sobre o diagnóstico. Ela chorou muito, eu tentei ser forte, mas não resisti. Sentei-me junto a ela na cama, nos abraçamos e choramos juntos.
Eu levava-a todos os dias ao hospital para fazer os tratamentos como o quimioterapia e radioterapia. Isso a desgastava muito.
Por conta dos medicamentos muito fortes, o cabelo dela foi caindo e isso a deixou muito abatida. Eu, vendo seu sofrimento, decidi raspar minha cabeça também, eu estava tentando transmitir que eu estava nessa luta com ela.
Isso deu um ânimo a ela, para ela não desistir e principalmente, focar no seu objetivo: vencer o câncer!
Essa doença aproximou muito a gente, e, aos poucos, fomos superando nossas adversidades.
Ela começou a se acha feia e dizer que eu não merecia ela e que eu estava com ela por pena.
Eu a contestei e declarei o meu amor por ela, mais uma vez.
Depois de oito meses de luta contra o câncer, vencemos essa guerra.
Quando o médico deu  notícia de que a doença havia cedido, pulei de alegria. Não sabia o que fazia, foi uma explosão de sensações inimagináveis.
Cheguei em casa, liguei para todos familiares e preparei uma festa surpresa. Foi uma surpresa literalmente, fiz um look especial para usar na festa.
Montei um pequeno palco para eu cantar nossa música!
Depois de tudo pronto, fui buscá-la no hospital. Ela olhou para mim e disse.
— Nossa, por que você está todo arrumado assim?
— Porque hoje é um dia especial para nós!
Ela disse:
— Por quê?
— Quando chegar em casa você vai ver.
Finalmente chegamos em casa. Quando ela viu as pessoas lá, todas reunidas, ficou emocionada e então eu disse:
— Essas pessoas hoje, amor, vieram aqui pr uma causa muito lefal, vieram te parabenizar.
E ela disse:
— Mas por quê? Não é meu aniversário?
—Não, hoje elas vieram para te parabenizar porque você venceu  a luta contra o câncer!
Ela não aguentou, chorou, chorou, chorou e eu não sabia se chorava, gritava, pulava, enfim, foi uma festa maravilhosa.
Quando todo mundo se calou, o D.J tocou um pedacinho da nossa música que dizia assim:
“E aí, olá?
Você me espera, né?
Prazer sou seu príncipe
cheio de defeitos

Eu posso te fazer sofrer
Eu posso te fazer chorar!

Mas eu to tentando, tentando melhorar...
Enfim a vida nos reserva surpresas extraordinárias
Que nem podemos imaginar.”

Eu termino a minha história de amor dizendo essa frase, cuja autoria é atribuída ao filósofo Horácio:
“A adversidade desperta em nós capacidades que em circunstâncias favoráveis teriam ficado adormecidas!”
Leonardo Mina










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