Por vingança vai à morte
Paloma e Diogo eram namorados há
muito tempo, quase noivos. A mãe dela apoiava já a dele não.
Paloma algumas noites saía de casa e
só voltava às 5 da manhã.
Em um churrasco elas têm uma conversa
muito estranha e arrogante:
— Você acha que eu não sei aonde você
vai todas essas noites?
—Isso é um segredo meu.
—Não, é um segredo nosso... Sabe por
que eu ainda não contei para ele?
—Por que, sogrinha?
—Porque eu não quero magoar meu
filho.
Tudo fica em silêncio e depois a
sogra sai.
Depois de uns dias, Diogo fica
desconfiado de algo e vai olhar o celular da namorada, e descobre que ela é uma
prostituta. Ele saiu em fúria. Quando Paloma sai do banho estranha a situação,
mas o celular toca. Era sua amiga Kiki, falando que o chefe queria falar com
todas. Ela saiu correndo, e quando chegou o chefe era... Diogo. Paloma sai
correndo, mas quando chega na porta lá estava ele. Ela volta e se tranca no
banheiro, mas quando vira para o lado...
—Acha que vai escapar de mim?
—Me deixa ir, por favor. – diz se
ajoelhando.
—Vai, mas eu te acho e você vai
pagar- diz ele com um ar sombrio.
Ela foge, e dois meses depois, Diogo
recebe uma carta marcando um encontro num motel. Ele vai. Chegando lá ele vê
ela com uma faca na mão, dando um sorriso irônico. Ele se apavora, a porta
fecha, ele derrama uma lágrima e ela vai até ele...
Leonan Servilha
Uma aventura na viagem
Era uma tardezinha, eu estava em
minha casa. Estava de férias e minhas amigas vieram me convidar para ir viajar
com elas, e eu decidi ir com elas para uma cidade que o pai de uma delas
morava. No dia seguinte preparei tudo o que ia levar e, minutos depois, elas
vieram me buscar. Me despedi da minha mãe e do meu pai e fui.
A cidade era longe, já estava
escurecendo e não tínhamos chegado, eu já estava preocupada. De repente o carro
parou de funcionar e o pai de uma de minhas amigas falou que a gasolina havia
acabado e teria que esperar o dia seguinte para pedir que alguém ajudasse.
Tínhamos que dormir ali. Eu estava com medo porque a estrada era muito escura.
O pai da minha amiga estava dormindo quando elas decidiram dar uma volta na
trilha que tinha lá perto.
E então fomos, eu com muito medo de
ir, mas fui. A trilha dava muito medo, era escura demais e um pouco longe da
onde estávamos. Minhas amigas não estavam com medo e seguimos em frente. Quando
já estávamos chegando no fim da trilha, escutamos um barulho de passos andando
e folhas que se mexiam. Eu e elas ficamos com muito medo e avistamos um homem
muito estranho, todo sujo, roupa toda rasgada. A gente ficou parada no começo,
mas decidimos correr, e bem no final da trilha avistamos uma casa, e fomos
pedir ajuda. Como já era tarde da noite já estava todo mundo dormindo, mas uma
mulher apareceu e contamos tudo para ela. Ela falou que era um homem que morava
na trilha porque não tinha onde morar. Ela levou a gente para o carro.
No dia seguinte eu e minhas amigas
contamos tudo para o pai de uma delas, e ele falou: “Vamos conversar com ele”.
Decidimos ir chegando lá e já ir conversando com ele, viramos amigos dele.
Conseguimos uma ajuda com a gasolina e fomos para a cidade. Essa foi uma
aventura com muito medo, mas também muito legal.
Anelise Búfalo
A carta de Stella!
Olá, meu nome é Stella. Tenho 16 anos
e resolvi contar a minha história, já que eu tenho pouco tempo de vida.
No ano de 2012, chegaram dois alunos
novos, Jéssica e Miguel Felipe...
Jéssica já era mais velha que eu, mas
Miguel entrou na minha sala.
Até então eu não acreditava em amor à
primeira vista, mas naquele dia isso iria mudar.
Quando ele chegou, a professora pediu
para que a turma se juntasse em duplas, mas como nem eu e ele tínhamos par nos
juntamos, e foi o início de uma grande amizade.
No recreio vi ele e Jéssica juntos,
fiquei morrendo de ciúmes. Pensei que no outro dia seria diferente. E foi muito
diferente, ele me chamou para sentar com ele e com a “namorada” dele. Sabe,
quando ele falou “namorada” eu fiquei morrendo de ciúmes!
E essa amizade só aumentou, tudo que
acontecia ele me contava, eu era a melhor amiga dele!
Um dia, acordei vomitando sangue e
fui direto para o hospital. No outro dia eu nem fui para a escola, porque tinha
que fazer alguns exames, e os resultados sairiam no dia seguinte.
Miguel me ligou todo preocupado,
querendo saber o que aconteceu. O médico ligou para minha mãe e falou que eu
estava com câncer maligno.
Minha mãe começou a chorar de uma tal
maneira que eu fiquei morrendo de dó.
Uma semana antes do Natal, ele e a
“namorada” terminaram, melhor dizendo, ex-namorada, porque ele largou dela, mas
não quis me dizer o porquê.
Ele passou o Natal comigo e com minha
família. Eu queria falar que amava ele, mas eu não queria estragar nossa
amizade e nem que ele sofresse por mim.
Mas, enfim, o tempo estava passando e
eu estou com pouco tempo de vida!
Só quero dizer uma coisa:
—Miguel Felipe, eu te amo desde o
primeiro dia, espero que você seja feliz. Mil desculpas por não ser a amiga
sincera que você esperava que eu fosse, mas eu te amo e minha vida ficou muito
bonita!
Ass: Stella.
Laura Karina Barbetta
O preço da desobediência
Era cedo quando João foi cortar a
lenha, as crianças e sua mulher não tinham acordado ainda. Passaram-se uns 5
minutos e ele ouviu um pequeno barulho na floresta. Não ficou curioso para ir
ver, então deixou para lá. Novamente ouviu o barulho, mas este foi mais alto,
então pensou que era uma onça do mato que estava lá. Pegou sua espingarda e foi
lá ver.
Chegando lá, com passos leves, foi
até a moita onde havia escutado o barulho, apontou a arma e atirou. Para sua
surpresa, quando foi verificar, não era uma onça.
Meses depois, uma família se mudou
para o mesmo lugar onde João e sua família moravam, e todos os dias a mãe da
menina dizia “não vá à floresta, pois é perigoso”. A menina fingia que não
ouvia e ia brincar lá fora. Quando estava brincando com Ana, a menininha
encontrou um machado. Sua mãe, olhando aquela cena de fora, se preocupou e
gritou: “Filha, não brinque com isso! Você pode se machucar!”.
Ana não tinha escutado, e fingindo
ser um carpinteiro, entrou na floresta e começou a cortar as árvores. Ela era
uma menina muito desobediente e despreocupada, por isso foi mais longe, lá pelo
meio da floresta. Encontrou uma caverna e ficou muito curiosa para ver o que
tinha dentro, então entrou.
Sua mãe, olhando pela janela,
percebeu que a menina não estava mais lá, então correu para procurá-la. Entrou
na floresta correndo para encontrar Ana e parou na mesma caverna onde a menina
havia entrado. Ela só percebeu que Ana estava lá por causa do lencinho que a
menina carregava consigo, que estava caído no chão. Correu lá para dentro à
procura da garota. Ela gritava o nome dela cada vez mais alto, até que ela a
ouviu, mas era tarde demais.
Ana havia encontrado um grande ogro
que não era nada legal, ele a deixou aterrorizada e ela desmaiou. Sua mãe,
vendo aquilo, ficou com medo, pois achou que Ana já estava morta. Então pegou o
machado da mão da menina e lançou contra o ogro, assim matando-o.
Ela levou Ana atordoada até sua casa,
pois queria enterrá-la. Mas quando chegou em casa a menina acordou, deu um
grande abraço em sua mãe e elas foram embora dalí.
Depois do ocorrido, Ana contou a história à sua filha,
sua filha aos seus netos, seus netos aos seus netos e assim se espalhou a
grande história do “preço da desobediência”.
Cristiane Paliares
Altos e baixos
Era Natal, e a família de Ana, que
era muito grande, sempre sonhava em ter um Natal comum, como muitas famílias
têm! Mas havia um problema, sua família era muito pobre e não tinha dinheiro!
Moravam em um bairro pobrezinho na região Sul de São Paulo, lá ainda mais
mostrava que as famílias tinham a pobreza nas veias, a fome e a “raça” da gula!
Todos os esnobavam, os maltratavam e
nem ligavam para eles, mas apesar de tudo isso, eles eram muito felizes!
Ana, com suas economias guardadas em
um cofre, foi até a feira comprar algumas frutas, ou alguma coisa que desse
para eles passar o Natal! Chegando lá, surge uma proposta: um homem que vê que
Ana precisa daquilo lhe diz:
—Olá, cara moça. Vejo que precisa de
comida, frutas e que necessita, pelo menos no Natal, passar bem com sua
família!
E Ana responde:
—Bom, eu tenho minhas economias, né,
mas é bem pouco, pois minha família é bem grande. Eu sou sozinha e sustento
meus sete filhos!
—Pois bem, vou lhe ajudar! - exclamou
o homem – Vou lhe fazer uma proposta. Eu e minha esposa vamos fazer uma festa
lá em casa, mas só somos eu e ela! Se você quiser pode aparecer lá com seus
filhos, sem pagar nada!
E Ana falou:
—Mas, meu senhor, eu nem te conheço,
como poderei ir lá?
—Eu sou de confiança, e minha esposa
estará lá também! Pode ir!
—Ok, então. – disse Ana.
O homem lhe deu o endereço e foi
embora.
Ana chegou em sua casa toda feliz e
pulando de alegria para seus filhos.
Eles estavam tão felizes que não se “cabiam”. Tomaram
banho, colocaram suas melhores roupas e foram.
Entraram e sentaram-se à mesa, que
estava maravilhosamente linda e recheada. Quando bateu o relógio às ... 23
horas eles cortaram o peru.
Depois serviram a sobremesa e assim
... finalmente... às 0:00 da noite foram até a sala, o homem, abaixo da árvore
de Natal, tinha comprado até presentes!
Mas antes de abrirem os presentes, Ana disse:
—Espere, por que vocês estão fazendo
tudo isso por nós?
E o homem disse:
—Não está vendo? Olhe ao redor, somos
só eu e minha esposa, nós somos ricos e temos dinheiro, mas não somos felizes.
Não temos família, vocês podem até ser pobres, mas tem família!
Ela disse:
—Bom, não tenho mais nada a dizer,
então... Obrigada, né!
Abriram os presentes e quando Ana
estava indo embora, o homem que a tinha ajudado disse-lhe:
—Você quer fazer parte da nossa
família? A partir de agora queremos você como se fosse minha irmã e eles nossos
sobrinhos! Por favor?
—Ok, eu aceito.
E até hoje, Ana continua feliz com a
sua grande... família. E agora ela sem sofre mais com a pobreza: tem a sua
própria casa, do lado da casa do homem!
É como diz o ditado: “Quem está lá
embaixo sendo humilhado, um dia pode estar lá em cima sendo exaltado!”.
Nalanda Kemili Bardalate Reis
A fazenda
Em uma sexta-feira treze ... em uma
fazenda bem escura, morava um casal de idosos que eram bem falados na cidade.
Lá na cidade todos diziam que o casal
não gostava de visitas, por isso nunca saiam da casa, mas nunca ninguém
descobriu se isso era verdade.
Teve um dia que dois meninos, o Tiago
e o Luís, tiveram a loucura de ir na fazendo descobrir se era verdade o que
todos diziam. Eles foram numa tarde de sexta-feira.
Chegando lá, os dois velhinhos
estavam sentados na varanda, conversando, e os dois meninos estavam atrás de
uma árvore, escutando a conversa. Eles escutaram os dois velhinhos dizendo que
“iam colocar para vender a fazenda, e iam ver quem tinha coragem de ir morar
nela”. Depois dos meninos escutarem isso, saíram correndo de volta para a
cidade.
No dia seguinte, os meninos voltaram
lá na fazenda e viram que tinha uma placa escrita assim: “vende-se”. Viram que
era verdade a conversa do casa e voltaram para casa. Chegando lá, os pais deles
estavam sentados na mesa e pediram que os dois se sentassem porque eles
precisavam conversar. E o que os pais deles tinham para falar era que eles iam
se mudar para a fazenda. Os meninos ficaram quietos, mas no fundo bem
assustados.
Eles foram para o quarto e começaram
a falar sobre a mudança para a fazenda, de repente... Escutaram uma risada
alta, mas todos estavam deitados. Eles se levantaram e foram até a sala.
Chegando lá, não tinha nada, mas a porta estava aberta. Saíram correndo de
volta para o quarto, deixando a porta da
sala aberta mesmo. Pularam na cama, fecharam os olhos, mas quando abriram...
Viram dois pés debaixo da porta! Nossa, eles fecharam os olhos de novo, mas
quando abriram eram quatro pés. Então começaram a gritar: “Mãe... Mãe!”, a mãe
deles foi até o quarto pra ver porque eles estavam gritando que nem loucos! A
mãe deles chegou lá e eles estavam com os olhos estalados, com medo.
A mãe deles perguntou por que eles
estavam gritando que nem loucos, e eles disseram que os velhinhos da fazenda
estavam seguindo eles. A mãe começou a dar risada, dizendo que isso era mentira
e que voltassem a dormir.
Na manhã seguinte... os meninos
acordaram e estava tudo quieto. Foram até a sala e não tinha nada. Nossa, eles
ficaram desesperados, saíram na rua e não tinha ninguém. Só dava para escutar o
barulho do vento. Os meninos, com medo, voltaram para dentro e foram até a
cozinha, e lá escutaram um bebê chorando, de repente... Entram na casa dos
meninos os dois velhinhos dono da fazenda, e perguntam onde estavam os pais
deles. Os meninos, assustados, respondem: “A gente acordou e ele já não estavam
mais aqui”. Não demorou muito e os pais dos meninos chegaram, eles tinham ido
na fazenda conversar com os velhinhos.
Os meninos deixaram eles conversando
e foram para o quarto. Lá, conversando, perceberam que o velho não tinha uma
perna e que a velhinha tinha a cabeça raspada. Aí os dois meninos, bem
espertos, pensando juntaram tudo e descobriram porque eles eram bem falados na
cidade!Não era porque eles não gostavam de visitas e nem de sair de casa, mas
sim porque um era deficiente e a velhinha não tinha cabelo, eles tinham
vergonha de alguém visitar a casa deles e não gostavam de sair de casa por
vergonha. Mas eles não eram assustadores, os meninos ficaram com medo à toa.
Eles falaram que iriam vender a
fazenda para ver quem tinha coragem de morar nela, isso não queria dizer uma
coisa do mal, eles quiseram dizer que quem tinha coragem de morar lá que estava
cheia de bichos. Eles só ouviram metade da conversa, mas os velhinhos eram
muito legais. E toda sexta-feira treze... eles lembram desse dia!
Camila de Morais
Um amor perdido!
Seus pensamentos eram tantos, o
quanto sofria, não tem explicação. Mas voltando no começo de tudo... A pobre
garota se chamava Carla, ela era linda. Seus cabelos ondulados pretos, seus
olhos castanhos que brilharam ao olhar dele... Morava em uma casa linda em São
Paulo, com seu avô e sua avó.
Agora vamos parar de enrolar e contar
logo essa história... Carla, em uma noite triste, resolveu ir a uma festa com
suas amigas. Saiu de casa linda, pegou o ônibus, e naquele banco sua vida
mudou. Sentou e seus pensamentos eram tantos, o quanto sofria não tinha
explicação. Para todos era apenas mais um namoradinho que não duraria muito
tempo. Mas para ela era como se já estivesse sozinha.
Ela amava tanto Diego, mas tanto, que
pegou o ônibus novamente e foi para o hospital visitá-lo. Diego tinha câncer.
Estava muito mal, caso de vida ou morte. Carla chegou ao hospital muito triste,
sentou ao lado de seu namorado que estava dormindo e falou: “Eu te amo tanto,
mas com você aqui agora, meu coração dispara de medo que algo aconteça.”. Ficou
quieta por uns segundos e a primeira lágrima escorreu em seu rosto, e seu lápis
de olho também escorreu em seu rosto. Carla abaixou a cabeça e falou: “Tenho
medo de que morra!”.
Diego passou seus dedos suavemente no
rosto de sua namorada chorando, e limpou suas lágrimas, que tinham sujado todo
seu rosto de maquiagem. Diego levanta a cabeça de Carla, ou Cah, que foi um
apelido dado por Diego, e falou: “Não tenha medo, vou sempre estar aqui para te
proteger e ajudar. - a menina voltou a chorar – Só peço que se me ama, vá para
sua casa descansar. E amanhã à noite vá a casa de minha mãe, vou estar lá!”.
Cah, como o amava, chegou na sua casa
e lembrou que no dia seguinte era Natal, o dia que haviam combinado de passar
juntos. No dia seguinte só pensava nele, o dia inteiro. Aquele dia parecia ter
milhões de anos, a hora não passava. Até que passou e ela foi correndo a casa
de sua sogra. A casa estava aberta, achou estranho, com medo entrou...
Quando entrou estava tudo escura, no
chão havia uma passarela com pétalas de rosas vermelhas, que levava até uma
carta, nessa carta estava escrito: “Desculpe não estar aí agora com você. Ontem
quando conversarmos eu já sabia que isso iria acontecer: a minha morte! Só não
queria que você fosse embora preocupada comigo. Lembra daquilo que eu falei,
que não iria nunca te esquecer, que iria estar sempre ao seu lado? Então, estou
aqui agora ao seu lado, te apoiando em tudo, te ajudando. Te amo”.
A menina, chorando desesperada, foi
correndo para o cemitério vê-lo. Não acreditou quando viu que era verdade, que
tinha perdido seu maior e único amor.
Atrás da carta estava escrito:”Não queria que soubesse
pelos outros... Te amo”.
Bruna de Souza
O medo que deu...
Era um dia normal, quando Paola em
sua sala de aula lembrou que era sexta-feira treze. Todo mundo quieto e de
repente Paola gritou:
—Sexta-feira treze!
Na verdade ninguém ligou para ela.
Todos começaram a rir, só que ninguém sabia o que realmente significava esse
dia. Todos achavam que era um dia comum, mas para Paola era o pior dia de sua
vida.
Quando bateu o sinal para Paola ir
embora, ela esperou o ônibus uns dez minutos. Nesses dez minutos começou a dar
tudo errado para ela: ela perdeu as amizades, derrubou o celular no chão, etc.
Paola pegou o ônibus e foi embora.
Como ela morava longe da escola, demorou tanto que começou a escurecer. Até que
ela chegou na sua casa e viu uns dez gatos pretos, se arrepiou inteira. Ela
entrou em sua casa e de repente escutou alguém batendo em seu portão:
—Acho que estou escutando coisas, mas
vou ver quem é.
Quando Paola saiu para ver quem era,
não tinha ninguém. Entrou em casa e escutou novamente alguém batendo no portão.
Saiu lá fora e mais uma vez não tinha ninguém. Mas aí ela escutou uns ruídos.
Curioso que isso acontecia todos os anos.
Naquela hora, Paola quase chorou de
medo. Esses ruídos eram de uma conversa bem baixa, e ela começou a espiar quem
era. Teve uma surpresa quando viu que eram os próprios colegas da sala dela.
Assustada falou:
—Não acredito, todos esses anos eram
vocês?
E eles responderam morrendo de rir:
—Era sim, rsrsrsrs
Depois desse dia, nunca mais nas
sextas-feiras treze ela se assustou, e foi por isso que na sala de aula que ela
falou que era sexta-feira treze que todo mundo deu risada.
Mirelly Alves
Casa de cera
Dois irmãos nasceram grudados. Eles
moravam em uma pequena cidade. Sua mãe e seu pai maltratavam muito os dois.
Um dia o médico separou os dois. Eles
cresceram um pouco, mas o pai ainda os maltratava, chegava a amarrá-los ao pé
da mesa.
Os dois cresceram e mataram o pai e a
mãe. Os dois juntos construíram uma casa de cera, eles matavam as pessoas e
passavam cera por cima.
Um dia, dois casais e dois homens
fora acampar lá perto dessa tal cidade. Chegando lá, eles armaram as barracas e
ficaram jogando futebol americano. De repente, chegou uma picape com o farol
muito alto. Ela parou e ficou acelerando. Um dos homens gritou:
—Apaga esse farol, agora!
Mesmo assim ele não apagou.
Um dos homens pegou uma garrafa e
jogou no farol. Aí, o homem da picape foi embora.
No outro dia, o carro dos turistas
não quis pegar. Eles sentiram um cheiro ruim e as duas mulheres foram ver o que
era. Encontraram um monte de animais mortos, em uma ribanceira. Uma delas caiu
lá embaixo e gritou:
—SOCORRO! SOCORRO!
Os homens encontram e correm lá para ajudar, mas não
conseguiram salvá-la. Acham o centro da cidade onde tem um posto de gasolina.
Chegaram no posto mas não tinha ninguém. Foram até a casa de cera e entraram.
Um dos homens foi morto, e depois mais dois. Agora restaram só a menina e seu
irmão, que matam os dois gêmeos e colocam fogo na casa. Mas os dois morrem eletrocutados.
João Vitor Miranda
Uma cavalgada e um final inesperado
Em uma sexta-feira muito gostosa, eu
e meus amigos resolvemos ir a cavalo no bar do Froes tomar um refrigerante e
comer uma porção.
Chegando lá, eu avistei meu pai com
seus amigos tomando uma cerveja e jogando sinuca. Tinha um cara de Arealva que
disse:
— Pessoal, domingo tem uma cavalgada
lá em Arealva, comemorando o aniversário da cidade.
Nós respondemos:
—Que horas vai começar o desfile?
— Irá começar às oito da manhã.
Então, eu e os meus amigos fomos
falar com o rapaz do caminhão para nos levar.
Tudo estava combinado, nós teríamos
que, no domingo, estar lá no sítio do rapaz às 6 horas da manhã para nos
arrumar, carregar os cavalos e partir.
Já eram sete horas, nós estávamos
saindo do carro para ir. No meio do caminho, isso já no desfile, um cavalo não
estava mais aguentando. Então o moço desarreou e colocou a sela no carro da
cavalgada.
Precisou ir de carro e levou o cavalo
guinchado.
Luigi Oliveira França
A casa mal assombrada
Um
menino que se chamava Pedro morava em uma casa longe da cidade. Tinha 13 anos e
gostava de brincar na floresta. Morava com o pai, a mãe e seus dois irmãos.
Certo
dia, ele e seus dois irmãos foram brincar na floresta, perto de um lago. Um dos
irmãos achou uma corda bem longe e Pedro falou:
— Vamos ver onde essa corda leva?
Eles foram puxando a corda bem
rápido e, quando eles começaram ver, apareceu uma casa abandonada. Eles foram
até a casa quando um homem colocou a mão no ombro de Pedro e disse:
— Não entre nessa casa. Ela é mal
assombrada. Escutem o que eu estou falando para vocês.
Os meninos ficaram muito assustados
quando o homem falou da casa mal assombrada.
Mesmo assim, Pedro queria entrar na
casa e chamou os outros.
Quando eles entraram na casa viram
que ela estava toda limpa e Pedro comentou:
— Esta casa não é assombrada, ela
está toda limpa.
Os dois irmãos foram até a janela ver lá fora. Quando
viram que estava bem escuro foram correndo até Pedro, e o segundo falou:
— Pedro, vai até a janela e olha lá fora!
Pedro foi até a janela, olhou e disse:
— Nossa! É para a gente ir embora agora!
E o segundo irmão disse:
— Nós temos que passar a noite aqui e amanhã nós vamos
embora bem de manhã.
Os três irmãos passaram a noite na casa e ficaram
conversando até pegarem no sono e dormirem.
Quando chegou meia-noite, a casa toda estava quieta
quando a janela e a porta começaram a bater. Os irmãos acordaram por causa do
barulho e foram ver.
A janela estava aberta e a porta também. Os irmãos
foram fechar a janela e ela voltou a bater e a porta também.
Os três irmãos foram correndo em um quarto e ficaram
lá até amanhecer. Acordaram e foram ver.
Ao chegarem perto da sala, viram que toda casa estava
bagunçada. Eles olharam para trás e viram uma mulher branca de cabelo preto
sangrando. A mulher falou:
— Saíam da minha casa! Senão vocês vão ficar aqui para
sempre!
Os irmãos saíram correndo. De longe, quando olharam
para a casa, ela havia sumido e eles nunca mais foram brincar na floresta.
Gabriel Mina
A praça
Num belo dia, uma menina estava
andando pelas ruas, quando de repente viu uma linda praça. Nessa praça tinha um
lindo menino chamado Fernando.
A menina pegou um livro e começou a
ler. Ficou lá a tarde inteira, foi para casa e ficou conversando a noite toda
pelo celular.
No outro dia ela resolveu ir de novo
na praça, mas quando ia sair, a mãe dela começou a passar mal. A menina ficou
assustada e ligou para a ambulância. Estavam se arrumando quando a ambulância
chegou e foram.
Chegando no hospital, fizeram a ficha
e ficaram esperando o médico, que a chamou e a examinou. Elas oram para casa.
A menina foi para a biblioteca
retirar um livro e devolver o outro que tinha pegado. Depois foi para a
sorveteria e na pracinha ler o livro. Fernando também estava lá e tinha levado
uma carta para ela. Assim, os dois finalmente ficaram juntos.
Miriam Barbosa
Sexta-feira 13
Era uma bela noite. Umas 8h30. Eu
estava em casa e escutei um barulho. Fui lá fora ver o que era. Quando saí, era
um lobisomem. Corri para dentro e comecei a chamar minha mãe. Ela veio e
perguntou:
“O que, Matheus, você quer?”
“Mãe, eu vi um lobisomem na frente de
casa!”
E os dois foram lá ver se tinha um
lobisomem. E tinha! Os dois correram para trancar o portão e eu fui ver no
calendário: era sexta-feira treze! Fui correndo falar para minha mãe:
“Mãe, é sexta-feira treze!”
Por causa disso o lobisomem apareceu
e a minha mãe foi para dentro de casa te o lobisomem ir embora.
Deu meia-noite e ela foi lá fora ver
se o lobisomem tinha ido embora. Nessa hora tinha dois lobisomens. Ela chamou o
bombeiro:
“Ô, moço! Tinha dois lobisomens na
frente de casa!”
O bombeiro começou a andar para ver
se achava os lobisomens e achou. Ele capturou um e o outro saiu correndo. Foram
todos os bombeiros atrás dele e conseguiram capturá-lo. Depois disso, nunca
mais apareceu nenhum lobisomem.
Matheus Silva
Crianças à venda
Uma família muito pobre, mãe, filha e dois
meninos. Certa vez, a mãe das crianças não tinha o que comer há vários dias,
então resolver vender seus dois filhos.
Eles foram adotados por duas famílias
diferentes e ricas. Um dos meninos, que se chamava Fábio Júnior respondia
cartas e mandava fotos.
Um dia, o garoto mandou uma carta
escrevendo como estava e mandou uma foto junto. A mãe leu a carta, viu a foto e
começou a chorar. A garota, a filha mais velha, catou a foto e reparou no
irmão, percebendo uma coisa diferente: viu que os olhos do irmão estavam com
buracos.
No dia seguinte, a menina foi até a
igreja e pedi ao padre que lhe emprestasse uma lupa para ver mais de perto e
ter certeza se o que tinha visto não era sua imaginação.
A garota conversou com o padre e
foram na casa onde estava morando o Fábio. Chegando na estrada, viu uma gramado
lindo, um muro bem alto e bonito. Parado no portão, eles entraram, viram o
jardim onde o garoto tinha tirado a foto.
Entrando na casa viu que estava tudo
empoeirado e velho. Quando voltaram para a igreja da cidade onde morava Fábio,
ela olhou em uns papeis de registro guardados com o padre de quem havia
morrido. Ela achou o nome de um casal bem parecido com o da família do irmão.
No dia seguinte, foi até o cemitério
e viu a foto e os nomes dos pais do garoto que havia morrido há dois anos e
descobriu que seu irmão havia morrido há uma semana.
A garota chegou em casa e viu sua mãe
lendo uma carta da família do menino dizendo que gostaram da menina de ido
visitá-los e que queriam adotá-la.
A mãe, sem saber de nada, mandou a
garota arrumar as malas que ela iria morar com o irmão.
A família chegou, levou a menina e
passado um mês deram uma carta e uma foto dos dois no jardim e um com os pais.
Pâmela Palmeira
O natal
Era natal, dia de ganhar presentes,
de festejar, mas Pedrinho estava muito tristinho e sua irmã Pietra percebeu e
chamou-o para conversar:
— Pedrinho, posso fazer uma pergunta?
Pedro respondeu:
— Faça, Pietra!
— Percebi que você não está muito bem, tá acontecendo
alguma coisa?
— Ah, deixa pra lá!
— Não, não, anda, pode falar!
— Nossa, Pietra, estou bem.
— Nossa, Pedro, não confia na sua própria irmã?
Pedro viu que não ia ter saída, ia ter que contar
mesmo, então ele disse:
— Confio!!! Bom, é que estou gostando da sua amiga Ana
Clara e queria que ela gostasse de mim também. Esse seria o melhor presente que
eu poderia ganhar, e um abraço e um beijo dela!
Naquele momento, Pietra saiu correndo sem dizer nada e
foi até a casa da amiga Ana Clara e explicou tudo para ela. Por fim, ela também
descobriu que sua amiga gostava do seu irmão também. Entrou correndo em sua
casa e chamou Pedro e disse:
— Ana está lá fora, não vai lá receber um Feliz Natal
dela, não
Pedro saiu correndo. Estava tão feliz que até já
chegou e abraçou Ana. Para ele foi o melhor Natal e o melhor presente que ele
poderia ganhar.
Leandra Fransão
Um menino que jogava demais
Era uma vez um menino que gostava de
jogar no tablet. Jogava pow e não parava de jogar. E era feliz assim.
Até que certo dia, ele comprou tudo
da loja virtual.
Depois começou a jogar um jogo muito
violento. Era jogo de guerra. O pai do personagem lutava na guerra e venceu. O
homem que ele matou foi enterrado e ele conseguiu ganhar o jogo.
Depois começou a jogar futebol.
Jogava outros jogos no “Star game” e outros jogos e depois viveu feliz para
sempre.
Patrick Kerssner
História do anjo Thaís
No ano de 1987, antigos contam que em
uma cidade vizinha, toda sexta-feira treze, os mortos que estavam enterrados
naquele cemitério levantavam e quem estava na cidade, se os mortos tocassem,
viraram anjo, mas isso não acontecia com todos, alguns viravam pedra.
Havia uma turminha de jovens, entre
quinze ou dezesseis anos. Eles não acreditavam.
Então, eles decidiram que na próxima
sexta-feira treze que houvesse, eles não iriam fugir de lá como os outros, eles
ficariam lá.
E para saber se era verdade que
virava anjo, eles aprisionaram Thaís, uma menina meiga que não desejava mal
para ninguém.
Até que o dia chegou. Eles estavam
com muito medo, pois se ela virasse pedra, eles nunca mais iriam ter sua amiga
de volta, pois além de tudo Thaís ainda era amiga deles.
Chegou a hora. Como eles queriam ver
se era verdade, falaram para ela : “Ó, nós iremos fazer um teste com você, você
vai ter que ser corajosa e deve fazer isso para a gente.”
Jhonatas nem terminou de falar e os
mortos já começaram a se levantar.
Então, eles foram para a rua e a
Thaís sempre andava na frente. Até que, do nada, surgiu um na frente da Thaís.
Melissa, falou “Toca nele, vai logo,
Thaís”
Thaís tocou, ela brilhou mais do que
tudo que já tinham visto e surgiu um caminho iluminado no céu.
Uma força que não sabemos até hoje de
onde veio fez Thaís voar pelo caminho iluminado no céu.
E até hoje Thaís protege aqueles que
precisam e aqueles que pedem algo para ela.
Thaís Baroni
Juntos por mais de 60 anos
Havia um menino que se chamava Pedro.
Ele morava em Diadema. Era um menino muito alegre, gostava de se divertir, mas
ele sentia falta de alguma coisa na vida dele. Uma pessoa em quem ele pudesse
compartilhar seus problemas.
Então, foi quando sua família se
mudou para outra cidade, uma cidade que... como posso te dizer? Uma cidade onde
todos puxam o “l” de Portugal. Foram para lá, onde seus familiares moravam.
Quando chegou lá, achou tudo um pouco
estranho, a língua deles, o jeito, etc. Mas lá tinha toda sua família. Foi
quando ele percebeu que ali era o seu lugar.
Então começou a frequentar uma escola
da qual não me lembro o nome, mas aconteceram muitas coisas, das quais Pedro
fez parte.
Quando entrou na tal escola, conheceu
muitas pessoas, mas só haveria uma que chamava sua atenção. O nome dela era
Lexi, uma menina bonita com os cabelos ondulados nas pontas, loira, com os
olhos castanhos e a pele branquinha como leite.
Essa menina foi a que roubou a
atenção de Pedro. Ele vivia olhando para essa menina, mas ele nunca falava com
ela e quando ele conseguiu falar com ela já era no outro ano, bem no finzinho
do ano.
Os dois começaram a conversar todos
os dias, virou rotina. Não passavam um dia sem se falarem. A cada dia que se
passava, Lexi ia gostando mais de Pedro e ele dela. Os dois começaram a sair,
até que um dia, antes do aniversário dele, ele pediu-a em namoro. Foi aí que os
dois começaram a namorar.
Ficaram um ano, dois anos, três anos
e aí foi. Eles se casaram, tiveram filhos e hoje faz 60 anos que estão casados.
Tempo para qualquer um ver que era amor de verdade... Até hoje estão juntos.
Alexandra Barbaresco
O triste fim de Peludinho
Numa tarde de domingo, ganhei um
cachorro chamado Peludinho.
Um cachorro bonito, obediente e muito
amigável. Eu era muito apegado a ele.
Passaram-se anos e eu fui crescendo e
o cachorro envelhecendo. Eu e o cachorro não tínhamos mais aquela amizade de
criança.
O tempo passa muito rápido, parece
que foi ontem que nós passeamos juntos, brincamos juntos, mas ara tristeza do
Peludinho nós tivemos que nos separar, porque eu tive que mudar de país, e isso
apertou o sentimento do Peludinho
Mas eu falei para ele: “Bola pra
frente, Peludinho. Segue sua vida e eu sigo a minha.”
Com mágoa no coração, abria a porta e
fui embora triste. Peludinho entendeu o recado e foi morar na rua.
Passou muito tempo sem ter uma
casinha de cachorro para morar, e já não tinha família. Por sua má sorte foi
pego pela carrocinha, foi judiado e passou fome.
Não aguentou e sofreu um infarto de
cachorro e não sobreviveu. Ele se foi para nunca mais voltar.
Natanael Pedroso
Passeio macabro
Tudo começou no dia 31/10/1971.
Exatamente no dia dos mortos, quando eu e mais seis amigos, cujos nomes eram
Júlia, Bruna, Victória, Alexandra, Matheus e Simon decidimos ir ao cemitério.
Nós combinamos de nos encontrar às
onze horas da noite no portão, então, quando deu exatamente onze horas em
ponto, nós nos encontramos lá.
Aquele lugar era tenebroso, aquele
vento balançando as folhas das árvores, lá também tinha uma porta e nós todos,
muito curiosos, resolvemos abrir a porta. Por incrível que pareça era uma
gruta.
Ai abrirmos, saíram muitos morcegos,
e cada vez mais havia mais terror nesse “passeio macabro”.
Nós resolvemos entrar naquela gruta,
ao entrarmos vimos que ela parecia muito maior do que era do lado de fora.
Já do lado de dentro, vimos um
caminho de velas, que levava exatamente à geladeira, havia nela a cabeça de um
cadáver. O ver aquela cena, minhas pernas ficaram trêmulas. Naquele momento eu
achei que iria ter um treco, mas felizmente não tive.
Bom, já que estávamos muito abalados
com a cena vista anteriormente, resolvemos sair daquele lugar.
Porém, quando saímos, vimos as almas
se levantando dos túmulos. Estávamos em choque, então concluímos que era melhor
ficar lá dentro com a cabeça do cadáver. Resolvemos então entrar, mas ao nos
curvarmos para trás vimos a cabeça fantasma. Entramos em pânico.
E a cada segundo que se passava
apareciam mais e mais almas, e tudo aquilo nos circulando...
De repente, uma das almas olhou bem
no fundo dos meus olhos e, de acordo com a lenda, nesse momento eu também
viraria uma alma!
Pi, Pi, Pi, Pi... “Ufa, graças a Deus
foi só um pesadelo.”
Mas ao acordar e olhar no relógio meu
verdadeiro pesadelo só estava começando. Eu estava muito atrasada para ir à
escola e tinha que correr pois já era a 3ª vez que o despertador estava
despertando e eu não havia escutado.
Levantei correndo, me arrumei e fui
correndo para a escola.
Ao chegar lá contei aos meus amigos
sobre o sonho que havia tido com eles. E, para minha surpresa, eles disseram
ter tido o mesmo sonho...
E aí? Eis a questão, terá sido só um
sonho? Ou será que ocorreu realmente este passeio macabro?
Camille Camargo
Final do Estadual
Era dois de dezembro, final do
campeonato estadual, e os times a se enfrentar era o CSU e Foguinho, que era o
Talentos. Já estavam os dois times se aquecendo no campo, o nosso time estava
formado da seguinte maneira: Davi no gol, o William e o Gustavo na zaga, pela
lateral o Azeite e o Marcelo, de volante estavam eu, Paraná e o Boracéia, no
meio estavam o Gui e o Alemão, e no ataque o Beiço e o Zé.
Os dois times queriam ganhar, mas
apenas um iria sair dali com o caneco.
Ao soar do apito, o Gui tocou a bola
para mim, que já abri no Marcelo. O Marcelo saiu tranquilo, tocando a bola. O
primeiro tempo estava pegando sem espaço para jogar, até que o Cipriano roubou
a bola do Boracéia e partiu para o gol. Ao entrar na área, ele bateu firme e
forte no canto para abrir o placar de 1x0 para o Talentos em cima de nós.
Ficamos nervosos com o gol pois sabíamos que agora tínhamos mais um peso nas
costas: ter que fazer dois gols. Faltando vinte segundos para acabar o primeiro tempo, o Gui acertou uma
bola no travessão, que espirrou. O Beiço, com toda a calma, cabeceou para
igualar o placar em 1x1.
No segundo tempo, na saída do
Talentos, o Marção tocou a bola para o Cipriano, que carregou até o fim da área
e cruzou meio sem jeito. Tentando tirar do gol, o Azeite fez contra: 2x1 para o
Talentos. Aí que o time desanimou, mas não podíamos parar, pois tinha muito
jogo pela frente. Na saída do meio de campo, o Beiço pegou a bola e foi
driblando todo mundo, mas quando chegou na cara do gol foi desarmado pelo
Julio. Furioso, o Beiço meteu-lhe uma rasteira. Falta. E o Beiço foi expulso. A
dificuldade, que era empatar, tinha ficado ainda mais difícil. Nós não paramos,
continuamos jogando nosso futebol até que, quase no finzinho, o Gui conseguiu
uma falta perto da área dos caras. Na batida todos ficaram apreensivos, mas a
bola parou nas mãos do goleiro.
Faltando apenas um minuto para acabar
a partida, o Alemão roubou uma bola para a lateral, chapelou o zagueiro,
driblou o volante, mas foi derrubado na hora do chute pelo lateral. Aí todos se
animaram: um pênalti no último lance da partida. Quem bateu foi o Alemão, nada
mais justo, já que foi ele quem sofreu. Com muita categoria ele bateu no canto,
sem chance para o goleiro. Fim da partida. Dois a dois era pênalti, seria então
a decisão final.
No nosso time a formação de cobrança
era o Gui, o Gú, William eu e o Beiço.
Na primeira cobrança o Gui foi para o
gol com toda calma, era a vez do Cipriano, o melhor jogador do Talentos. Ele
arrumou a bola e bateu, o Davi se esticou todo e conseguiu tirar. Dali então
todos os que bateram fizeram, tanto os nossos quanto os deles. Só faltava uma
cobrança, a do Beiço. Ele arrumou com toda a classe e bateu firme para as mãos
do goleiro, então tudo dependia do Davi. O jogador do Talentos bateu quando o
Davi já estava pulando para o canto esquerdo, mas no último instante ele
resolveu mudar o canto. Foi quando a bola veio forte e linda na mão dele, ele
espalmou e então estava feito. Tínhamos sido campeões do estadual e todos
ficaram felizes, menos o time do Talentos, que foi reclamando até o fim do
estádio.
Danilo Felipe
A mudança
Sempre quando acontecem essas coisas,
meu pai e minha mãe correm ver o que aquele moleque fez de errado. Meu irmão
sempre fica enchendo o meu saco.
Meu pai fica falando que eu sou o
mais velho e tenho que dar o exemplo.
Chegando em casa, 09/10/14, meu irmão
fica enchendo e procurando, depois eu fui deitar para assistir TV no meu
quarto. Ele veio me batendo e eu não deixei ele me bater.
Joguei ele no chão e falei: “Se você
não parar vai acabar se machucando”. Ele foi para o quarto chorando e eu fui
dormir. Os meninos da casa ao lado me chamaram para jogar bola, eu fechei a
casa e fui. Quando eu notei meu irmão não estava mais lá deitado na cama.
Eu fiquei assustado, procurei na casa
toda. Fui no quarto dele e procurei embaixo da cama, ele estava lá deitado.
Fiquei mais feliz.
Minha mãe chegou do trabalho e foi
tomar banho. Depois começou a preparar a comida para mim e meu irmão. Eu fui
jantar e minha mãe falou que era para eu chamar ele, mas quando cheguei no
quarto ele não estava deitado na cama.
Minha mãe ficou preocupada, mas ele
só estava deitado no sofá. Minha mãe falou: “Não sei como ele foi parar lá.
Isso é assustador”.
Eu jantei, escovei os dentes, dei boa
noite para minha mãe e fui dormir. No dia seguinte, minha mãe nos chamou para
ir à casa da minha avó. Chegando lá o portão estava trancado, mas todo mundo
estava conversando no sossego.
Eu falei para minha mãe: “Mãe, você
já percebeu uma coisa?” “O que, meu filho?”. “Nesses últimos dias nós ficamos
muito felizes. Por que essas pessoas não param de conversar e vem abrir o
portão?”.
Alguém veio abrir a porta. Minha avó
ficou feliz de nos ver. Ela fez uma comida especial para comemorar a felicidade
da Família Silva.
Guilherme Alves
O jogo
Era um sábado, dia 14/11/15, Thaylon
estava preocupado, pois ele tinha um jogo em Boracéia às 7 da manhã. Seu amigo
Bruno falou:
-Thaylon, por que você não relaxa? É
só uma jogo!
-Mas, Bruno, é a final. E se nós
perdermos!
-Não tem como, nosso time é mais
forte!
-Tá bom, vai!
Chegou a hora do jogo!
O coração de Thaylon estava a 100 por
hora. O time de Boracéia estava em campo. Bruno disse:
-Thaylon, você vai ser atacante!
-Sim, Bruno!
E começa o jogo. O Livramento estava
de uniforme azul e branco, Boracéia de vermelho. Aos 30 minutos Bruno acertou
uma bola na trave. Daí o jogo ficou muito emocionante. Thaylon estava jogando
muito. Aos 10 minutos do segundo tempo estava 1x0 para o Livramento. Boracéia
começou a atacar, mas Bruno fez uma defesa espetacular, e catou no ângulo, já
lançou pro Saimon e tocou para o Buno, que driblou o goleiro e fez um golaço.
2x0 para o Livramento.
O jogo estava dominado pelo
Livramento. Thaylon fez a bola cruzar o campo e cair no pé de Natanael, que
logo chapelou o goleiro e fez o gol. 3x0 para o Livramento. O juiz terminou o
jogo, o time de Boracéia começou a brigar com o time do Livramento,mas o juiz
disse:
-Se vocês brigarem não vou dar troféu
para ninguém!
A briga logo acabou e o troféu foi
para o time do Livramento.
Thaylon Alexandre
A grande fera
Em noites frias e assustadoras,
moravam 59 pessoas em um vilarejo distante da cidade, no meio da floresta.
Todos acreditavam que naquele lugar
morava não só eles, mas monstros também, que assustavam o vilarejo. Mas também
tinham três amigos que não acreditavam nessas histórias e que iriam resolver o
problema do vilarejo. Afreiem com seu riyer arco, Rezendeevil com uma grande
força e Edukof com uma bela velocidade.
Os únicos, o trio e os heróis do
vilarejo eram conhecidos como o Trio Fantasma, porque os três já enfrentaram
monstros... Dias depois...
No vilarejo estavam todos calmos em
suas casas, quando um grande vento batia na janela, dando um arrepio pelo
corpo, mas aquela era a última que achavam que estariam vivos. Pois um grande
monstro Nobert despertaria de sua toca em ruma ao vilarejo atrás de comida.
Todos assustados rezavam pela sua
morte, e para não acontecer nada com eles, confiavam no Trio Fantasma para que
destruíssem a fera. Horas passaram...
Todos em silêncio para que a fera
passasse direto sem ver o vilarejo, com seu grande pé sem pisar em cima.
Tiveram sorte da fera não pisotear o vilarejo.
A fera com muita raiva e bastante
furiosa voltou para sua toca com fome. Cansada, acabou dormindo.
No vilarejo, o Trio Fantasma estava
com uma ideia de destruir a fera, indo em sua toca, colocar explosivos para que
enormes pedras caíssem sobre a cabeça do monstro, até sua morte, para que não
destruísse mais o vilarejo.
Todos preparados, a toca do monstro
cheia de explosivos, pronta para o despertar da fera, para que dê-se certo o
plano.
E a hora chega. Rezeneeevil, com sua
força, lançou uma grande pedra para que acertasse a fera. Edukof com sua velocidade, foi até a toca da fera
amarrar seu pé para que caísse do chão. Mas para acender os explosivos
precisava de fogo. Afreiem, com seu arco, ateou fogo sobre sua flecha,
lançando-a direta nos explosivos, explodindo a toca e fazendo com que
desmoronasse sobre o monstro. Assim a fera morreu.
William Almeida
Passeio pelo jardim
Numa tarde, eu e meu cachorro fomos
dar uma volta pelo jardim.
Passou uma moça chorando porque
quando foi na sorveteria, deixou seu cachorro lá fora e quando voltou ele tinha
sumido.
Pediu ajuda para procurar seu
cachorro, então fomos procurar.
Nós duas fomos na sorveteria e o
cachorro não estava lá. Paramos e descansamos.
Voltamos pelo jardim e o cachorro da
moça estava lá, brincando com meu cachorrinho.
Pegamos eles e fomos dar uma volta
pelo jardim.
A moça ficou tão feliz, que disse que
nunca mais ia deixar seu cãozinho sozinho.
Simone Cornelho
O campeonato
Então, chegou o dia tão esperado para
Paulinho. Doze de março, o campeonato de futebol seria realizado na cidade de
Jaú.
Paulinho mora em Cruzeiro e veio
representar sua cidade no campeonato. Ele estava muito nervoso, porque esse
jogo definiria o campeonato. Quem ganhasse, voltaria feliz e quem perdesse
voltaria muito triste.
O jogo começou com o time adversário
saindo com a bola. Aos 23:07 o time de Paulinho tomou um gol.
Paulinho, que era atacante, fez um
gol aos 37:32. O jogo ficou empatado em 1x1.
Paulinho estava mais confiante com
esse empate. No meio campo do time adversário, houve uma falta. Paulinho ficou
preocupado com essa falta, que o time adversário cobrou e quase fez um gol, mas
o goleiro do time de Paulinho agarrou e o juiz apitou o final do primeiro
tempo.
Paulinho foi para o vestiário feliz,
pensando muito nessa vitória. Se prepararam para voltar e voltaram para o
campo.
O segundo tempo começou com o time de
Paulinho jogando a bola. Depois de um lance, Paulinho partiu para fazer o gol.
Ele estava muito feliz, mas um jogador do time adversário fez uma falta e ele
foi substituído.
O menino ficou muito triste porque
tinha saído do jogo, e sentia muita dor. Isso aconteceu aos 28:57 do segundo
tempo.
O jogo prosseguiu e Carlinhos, que
tinha substituído Paulinho nos últimos minutos, fez um gol aos 44:58.
Paulinho ficou feliz com a vitória do
seu time e triste pelo seu machucado. O time de Paulinho ganhou a honra de
Paulinho e o troféu. Comemoraram e vieram embora felizes com a vitória.
Simon Martins
Família
Era sexta-feira à tarde quando eu e
meus amigos brincávamos na rua, em frente à minha casa e minha mãe mandou-me ir
ao mercado comprar um carvão para churrasco do dia seguinte.
Eu fui e chegando no mercado, veio um
homem com uma faca na mão e me mandou eu dar o dinheiro para ele. Eu dei, mas
na hora que ele estava indo embora, a polícia veio e abordou-o, perguntando por
que ele estava com aquela faca na mão.
Levaram-no para a delegacia e eu
falei que ele tinha me roubado. A polícia devolve-me meu dinheiro e eu fui lá
comprar o carvão.
Quando eu cheguei em casa minha mãe
perguntou:
— Por que demorou para chegar?
Eu expliquei o que tinha acontecido e
ela não acreditou, mas depois acredito e eu voltei a brincar. À noite, fui à
igreja com minha família.
No dia seguinte, fomos eu e minha
família em uma praia de Santos. Lá conhecemos uma família e ficamos no mesmo
hotel e depois fomos embora.
Com o passar do tempo, a família que
a gente conheceu nos convidou para passar as férias na casa deles. Lá conheci
uma menina e comecei a namorá-la.
Depois tive que vir embora, porque
tinham acabado minhas férias. Continuamos a nos falar por cartas, mensagens e
continuamos vivendo.
Vinícius Eleutério
A Teimosia
Num bom e belo dia, numa sexta-feira
13, já tinha saído da semana de Halloween. Sempre quando é Halloween eu tenho
um pouco de medo, mas consigo superar, porque ando sozinha à noite normalmente.
Voltando ao assunto, então era
sexta-feira 13 e eu estava indo na casa da minha melhor amiga ficar lá para
passar o dia com ela, a irmã de onze anos, eu iria almoçar com elas.
Recordo-me que almocei um almoço bem
gostoso e teve um churrasco. No dia não
me lembro muito, comemos e bebemos bastante. Sempre bem lá mais tarde, íamos
tomar sorvete ou comer um doce que o tio comprava para nós. E bem mais tarde,
lá pelas quatro ou cinco horas já era o horário de eu ir embora, mas eu falava:
— Daqui a pouco eu vou.
E ele respondia:
— Vai ficar tarde e depois não vai
ninguém te levar.
E eu falava:
— Não tem importância, eu vou
sozinha.
A Gi, minha melhor amiga, falava:
— Tá bom, então vai sozinha depois e
não diga que eu não avisei.
— Tá!
Deram cinco e meia e nós brincando.
Dali a pouco, seis e meia e nos correndo. Deram sete horas e eu falei:
— Gi, Gi, Gi. Estou com medo de ir
sozinha, o que eu faço?
— Eu te avisei. Agora não vou poder
fazer nada.
Eu pensei: “Vou correndo até chegar
lá em casa”. Então eu disse:
— Tchau, Gi! Tchau, Laine.
Fui embora, andando e quando eu
andava sozinha à noite os carros que passavam ficavam olhando estranho, sério e
feio. Eu não ligava, ficava com medo por dentro, mas por fora aguentava e saia
andando.
Sempre quando passava do lado da
escola, ali era tudo escuro e tinha uma árvore gigante e a Gi sempre falava que
tinha um monte de morcegos voando por ali e eu morria de medo. Ficava tremendo
a ponto de sair voando dali, mas quando passei da escola aliviada um pouco mais
à frente vi algumas na minha imaginação. Como se alguém tivesse me seguindo e
tremi. Depois saí correndo com toda minha força e cheguei em casa.
Minha mãe falou que era para eu ir
tomar banho. Fui morrendo de medo, mas tomei um banho mais ou menos. Me troquei
e fiquei com minha mãe assistindo TV na sala e depois esqueci tudo.
Maria Vitória Ribeiro
As flores da morte
Conta-se que uma moça estava muito doente e teve que
ser internada em um hospital. Desenganada pelos médicos, a família não queria
que a moça soubesse que iria morrer. Todos seus amigos já sabiam. Menos ela. E
para todo mundo que ela perguntava se ia morrer, a afirmação era negada.
Depois de muito receber visitas, ela pediu durante uma
oração que lhe enviassem flores. Queria rosas brancas se fosse voltar para
casa, rosas amarelas se fosse ficar mais um tempo no hospital e estivesse em
estado grave, e rosas vermelhas se estivesse próxima sua morte.
Certa hora, bate a porta de seu quarto uma mulher e
entrega a mãe da moça um maço de rosas vermelhas murchas e sem vida. A mulher
se identifica como "mãe da Berenice". Nesse meio de tempo, a moça que
estava dormindo acordou, e a mãe avisou pra ela que a mulher havia deixado o
buquê de rosas, sem saber do pedido da filha feito em oração.
Ela ficou com uma cara de espanto quando foi informada
pela mãe que quem havia trazido as rosas era a mãe da Berenice. A única coisa
que a moça conseguiu responder era que a mãe da Berenice estava morta há 10
anos.
A moça morreu naquela mesma noite. No hospital ninguém
viu a tal mulher entrando ou saindo.
Disponível
em: http://pt-br.creepypastabrasil.wikia.com/wiki/Blog_de_usu%C3%A1rio:Davi4260/As_Flores_da_morte
Verônica Corradini
Um casal com três filhos
Um casal com três
filhos tinham acabado de chegar de Pernambuco para São Paulo.
Eles não tinham onde
ficar e andaram o dia todo, ao anoitecer esse casal passou em frente a uma casa
velha e abandonada, o marido DIONÍSIO falou para mulher: Vamos passar a noite
aqui até o amanhecer?
Então a mulher
respondeu: sim, as crianças precisam dormir. O casal entrou nessa casa, e se
acomodaram em um dos cômodos, as crianças que já estavam muito cansadas
dormiram logo...
...E DIONÍSIO e sua mulher ficam conversando como iriam se arrumar em São Paulo, pois durante o dia iam ter que andar muito atrás de trabalho.No momento que eles estavam conversando, eles escutaram uns passos pela casa e achavam que tinha mais pessoas na casa e saíram a procurar quem estava andando pela casa.
...E DIONÍSIO e sua mulher ficam conversando como iriam se arrumar em São Paulo, pois durante o dia iam ter que andar muito atrás de trabalho.No momento que eles estavam conversando, eles escutaram uns passos pela casa e achavam que tinha mais pessoas na casa e saíram a procurar quem estava andando pela casa.
Então quando abriram
a porta que dava pra cozinha eles viram uma mulher que estava de costas, de
cabelos compridos preto e DIONÍSIO perguntou:
“A
SENHORA ESTA PRECISANDO DE ALGUMA COISA?!
QUANDO A MULHER VIROU DE FRENTE, DIONÍSIO VIU A FACE DA MULHER DEFORMADA E COM DOIS BURACOS NO LUGAR DOS OLHOS.
ESSE CASAL CORREU PARA O COMODO QUE ESTAVAM AS CRIANÇAS E TRANCARAM A PORTA.”
QUANDO A MULHER VIROU DE FRENTE, DIONÍSIO VIU A FACE DA MULHER DEFORMADA E COM DOIS BURACOS NO LUGAR DOS OLHOS.
ESSE CASAL CORREU PARA O COMODO QUE ESTAVAM AS CRIANÇAS E TRANCARAM A PORTA.”
Ficaram calados e
passaram a ouvir barulhos como se alguém estivesse arrastando moveis e batendo
portas. As crianças acordaram no meio da noite chorando e diziam que estavam
vendo uma mulher feia, Dionísio e sua esposa logo imaginaram que era a mesma
que eles tinham visto na cozinha, mesmo com todo aquele tormento eles esperaram
amanhecer o dia.
Na manhã seguinte
eles arrumaram as coisas e saíram da casa. Só depois de alguns dias eles
ficaram sabendo que naquela casa morava um casal e o marido assassinou a mulher
e depois fugiu, a policia encontrou o corpo da mulher caído na cozinha com
varias facadas.E aquela casa ficou fechada por muito tempo.
DIONISIO E SUA
ESPOSA ficaram num abrigo com os filhos até que encontraram um lugar pra
morar... Por Milagre essa família não morreu mas já ouve casos de corpos
encontrados na casa, sem uma explicação exata da mortes!
Casa
Abandonada
Disponível
em: https://prezi.com/cd7xm5gmogtd/m-casal-com-tres-filhos-tinham-acabado-de-chegar-de-pernambu/
Sabrina da Silva
Tragédia no trânsito
Certo dia, eu e meus amigos estávamos
jogando conversa fora em frente de casa. Até que houve um barulho, gente foi lá ver o que tinha acontecido.
Vimos que aconteceu um acidente: uma
Saveiro pegou uma Biz. Eu e meus amigos ficamos assustados, as pessoas que
estavam na rua logo chamaram a ambulância e logo chegou a polícia para isolar o
perímetro, etc.
A mulher que estava na Biz foi levada
ao hospital inconsciente. Já o homem do carro não tinha levado nem um arranhão.
A polícia fez o teste do bafômetro e
observou uma quantidade absurda de álcool no organismo.
A mulher, já no hospital passou por
uma cirurgia e só iria saber se deu certo no outro dia.
O homem, que estava bêbado, seria
preso e aguardaria ao julgamento sem direito de responder em liberdade.
Quando a mulher acordou, viram que
tinha dado tudo certo. Para ficar bem, teria que fazer fisioterapia que a
família do homem teria que pagar.
O homem foi julgado e condenado.
Com o passar do tempo a mulher foi se
recuperando e a cicatriz desaparecendo com o passar dos meses.
Pablo Cavalieri
Adversidades da vida
Um dos dias mais felizes da minha
vida foi o dia do meu casamento. Mas tudo isso, de repente, se transformou em
muita dor e ódio.
Eu a minha mulher éramos muito
apaixonados, mas não concordávamos com as mesmas coisas.
Isso gerava uma grande confusão,
brigávamos o dia inteiro e essa situação foi ficando insustentável, até que um
dia ela passou mal.
Levei ela até uma Santa Casa mais
próxima, ela fez alguns exames não muito precisos, mas o médico dirigiu-se até
mim e sussurrou em meu ouvido assim:
— Sinto muito em te dizer, mas... sua
mulher está com suspeita de câncer. Vamos fazer outros exames mais precisos,
mas é quase certeza.
Naquele momento meu mundo desabou,
comecei a chorar desesperadamente.
Ela olhou para mim sem entender muito
e começou a questionar sobre o que teria acontecido.
Eu não disse nada a ela, só tentei
consolá-la. Ela suplicando para eu falar o que tinha ocorrido.
Chegando em casa, deixei ela na cama
descansando e fui para a cozinha preparar algo para comermos. Fiz um espaguete
com carne moída e queijo ralado. Levei até a cama para ela se alimentar.
Durante o jantar, fiquei admirando
sua beleza e acariciando seus cabelos sorrateiramente.
Ela se alimentava com aquele olhar
distante e calmo. Eu já estava me preparando para os momentos difíceis que
estavam por vir. Durante minhas reflexões ela me interrompeu.
Com seus olhos lacrimejantes, ela
gemia de dores insuportáveis. Depois de muito tempo, finalmente, as dores
passaram e ela conseguiu dormir tranquilamente.
No dia seguinte, ela acordou com
náuseas. Levei ela até o hospital para fazer os exames.
Chegando lá, conversei com o doutor
Wellington, o qual a levou até a sala dele. Após fazer todos os exames, o
médico falou que o diagnóstico que eu desconfiava tinha se confirmado.
Levei-a para casa e contei sobre o
diagnóstico. Ela chorou muito, eu tentei ser forte, mas não resisti. Sentei-me
junto a ela na cama, nos abraçamos e choramos juntos.
Eu levava-a todos os dias ao hospital
para fazer os tratamentos como o quimioterapia e radioterapia. Isso a
desgastava muito.
Por conta dos medicamentos muito
fortes, o cabelo dela foi caindo e isso a deixou muito abatida. Eu, vendo seu
sofrimento, decidi raspar minha cabeça também, eu estava tentando transmitir
que eu estava nessa luta com ela.
Isso deu um ânimo a ela, para ela não
desistir e principalmente, focar no seu objetivo: vencer o câncer!
Essa doença aproximou muito a gente,
e, aos poucos, fomos superando nossas adversidades.
Ela começou a se acha feia e dizer
que eu não merecia ela e que eu estava com ela por pena.
Eu a contestei e declarei o meu amor
por ela, mais uma vez.
Depois de oito meses de luta contra o
câncer, vencemos essa guerra.
Quando o médico deu notícia de que a doença havia cedido, pulei
de alegria. Não sabia o que fazia, foi uma explosão de sensações inimagináveis.
Cheguei em casa, liguei para todos
familiares e preparei uma festa surpresa. Foi uma surpresa literalmente, fiz um
look especial para usar na festa.
Montei um pequeno palco para eu
cantar nossa música!
Depois de tudo pronto, fui buscá-la no
hospital. Ela olhou para mim e disse.
— Nossa, por que você está todo
arrumado assim?
— Porque hoje é um dia especial para
nós!
Ela disse:
— Por quê?
— Quando chegar em casa você vai ver.
Finalmente chegamos em casa. Quando
ela viu as pessoas lá, todas reunidas, ficou emocionada e então eu disse:
— Essas pessoas hoje, amor, vieram
aqui pr uma causa muito lefal, vieram te parabenizar.
E ela disse:
— Mas por quê? Não é meu aniversário?
—Não, hoje elas vieram para te
parabenizar porque você venceu a luta contra
o câncer!
Ela não aguentou, chorou, chorou,
chorou e eu não sabia se chorava, gritava, pulava, enfim, foi uma festa
maravilhosa.
Quando todo mundo se calou, o D.J
tocou um pedacinho da nossa música que dizia assim:
“E aí, olá?
Você me espera, né?
Prazer sou seu príncipe
cheio de defeitos
Eu posso te fazer sofrer
Eu posso te fazer chorar!
Mas eu to tentando, tentando
melhorar...
Enfim a vida nos reserva surpresas
extraordinárias
Que nem podemos imaginar.”
Eu termino a minha história de amor dizendo
essa frase, cuja autoria é atribuída ao filósofo Horácio:
“A adversidade desperta em nós
capacidades que em circunstâncias favoráveis teriam ficado adormecidas!”
Leonardo Mina
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